E. coli: saiba sobre bactéria que infectou clientes do McDonald’s

Caso ocorreu nos Estados Unidos. Todas as pessoas infectadas relataram ter comido no McDonald's antes de desenvolver sintomas

atualizado 23/10/2024 12:21

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Imagem colorida do sanduíche Quarteirão, do McDonald's, cuja cebola foi responsável por um surto de e. coli nos EUA Divulgação/McDonald's

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) emitiu um alerta de segurança alimentar, na terça-feira (22/10), devido a um surto de infecções pela bactéria Escherichia coli (E. coli), que pode estar associado ao consumo do sanduíche Quarteirão da rede McDonald’s.

Segundo a agência de saúde norte-americana, 49 pessoas de dez estados dos EUA foram infectadas pela mesma cepa da bactéria. Entre eles, 10 precisaram ser internados e uma morte foi registrada.

O surto também atingiu uma criança, que está internada com síndrome hemolítico-urêmica, uma complicação grave frequentemente associada à ingestão de alimentos e água contaminados pela E. coli.

O CDC segue investigando o caso e recomendou cautela ao moradores dos Estados Unidos quanto ao consumo de determinados alimentos enquanto a origem exata da contaminação é averiguada.

O que é a bactéria E. coli?

A bactéria Escherichia coli é uma das principais responsáveis por infecções intestinais, junto com a Salmonella e os Staphylococcus.

De acordo com o Manual MSD, a E. coli é um grupo de bactérias que normalmente habita o intestino de pessoas saudáveis. No entanto, certas cepas podem causar infecções graves em diversas partes do corpo, como no trato digestivo e urinário.

Entre os sintomas mais comuns de uma infecção intestinal por E. coli estão náuseas, vômito, febre e diarreia intensa, que podem evoluir para gastrite.

Ilustração de bactérias Enterobacteriaceae. Bactérias individuais são mostradas como formas de haste rosa com múltiplos flagelos semelhantes a pelos usados ​​para motilidade. - Metrópoles
Bactéria E. coli pode causar diarreia intensa e dor abdominal

Em casos mais graves, como o da criança infectada no recente surto nos Estados Unidos, a infecção pode evoluir para a síndrome hemolítico-urêmica, uma complicação que se desenvolve em cerca de 22% das pessoas.

A condição, mais comum em crianças menores de 5 anos e adultos acima de 60, destrói os glóbulos vermelhos e leva à insuficiência renal, causando o acúmulo de substâncias tóxicas no sangue. A síndrome é uma das principais causas de doença renal crônica em crianças.

Mesmo após tratar os sintomas, as bactérias podem permanecer no trato intestinal, resultando em infecções recorrentes ou transmitindo a bactéria para outras pessoas. Por isso, casos de infecção por E. coli exigem, muitas vezes, hospitalização e isolamento para evitar a propagação.

O diagnóstico da infecção é feito por meio da análise de amostras de sangue, fezes, urina ou outros materiais infectados, que são enviados a laboratórios para a cultura da bactéria.

Como tratar?

Em relação ao tratamento, o Manual MSD recomenda o uso de antibióticos e hidratação abundante. Nos casos mais graves, pode ser necessário drenar o pus ou até realizar hemodiálise para tratar a síndrome hemolítico-urêmica.

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