É seguro misturar remédio com fitoterápico? Farmacêutico explica risco

Junção de alguns medicamentos pode causar hemorragias e outros problemas de saúde. Consultar um profissional é essencial

atualizado 05/05/2022 20:26

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Medicamento fitoterápico Getty Images

No Brasil, a grande variedade de plantas misturada à sabedoria popular tornou os medicamentos fitoterápicos muito comuns. Quem nunca tomou um chá de boldo para dor no estômago, ou apostou no remédio à base de ginkgo biloba para a memória?

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) regula os medicamentos fitoterápicos, todos aqueles que contém derivados vegetais, extratos ou a planta seca ou pulverizada. “Como o próprio nome diz, são medicamentos e portanto, precisam ser devidamente prescritos para um determinado tratamento”, explica o farmacêutico naturopata Jamar Tejada.

Por isso mesmo, ele alerta que é preciso prestar atenção antes de misturar os fitoterápicos com os remédios alopáticos, como são chamados os medicamentos tradicionais, à venda em farmácias. A interação sem acompanhamento médico entre os dois tipos pode causar intoxicação, toxicidade renal, hepática e até diminuição das defesas naturais do corpo.

Uma mistura perigosa é a de anticoagulantes com fitoterápicos à base de ginkgo biloba — a combinação pode causar hemorragia em várias partes do corpo (até no cérebro).

Outra combinação perigosa é a do ácido acetilsalicílico (AAS), usado para tratar dores e inflamações, com fitoterápicos à base de alho, gengibre, salsinha, ginseng, ginkgo biloba e/ou guaco. Juntos, os medicamentos podem causar hemorragias.

Para diabéticos, alguns fitoterápicos são bastante eficientes para baixar a glicemia (pata-de-vaca, jambolão e melão de São Caetano, por exemplo) e, se usados com outros remédios para o mesmo problema, podem acabar diminuindo demais os níveis de glicose.

“Isso acontece porque algumas ervas e fitoterápicos não combinam com determinados medicamentos e podem mascarar sintomas ou mesmo intensificá-los”, explica o farmacêutico. A recomendação é buscar orientação especializada antes de misturar as duas modalidades de remédios para evitar qualquer problema.

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