“É prematuro estabelecer se Ômicron é mais grave que Delta”, diz OMS

Ao menos 23 países já confirmaram casos de Covid-19 relacionados à nova variante, detectada originalmente na África

atualizado 01/12/2021 14:10

Compartilhar notícia
Maria Van Kerkhove na OMS OMS/Reprodução

A diretora técnica da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, disse nesta quarta-feira (1º/11) ainda ser cedo para afirmar se a variante Ômicron do coronavírus é mais transmissível ou provoca quadros mais grave do que as cepas anteriores.

Durante a coletiva de imprensa, Van Kerkhove disse acreditar que os resultados de testes que poderão indicar com mais detalhes as características da variante ficarão prontos dentro de poucos dias.

“Há muitas hipóteses diferentes sobre a Ômicron, mas ainda é prematuro afirmar qualquer coisa. Estamos recebendo informações diariamente, mas ainda não sabemos sobre a transmissão, se ela é mais ou menos transmissível”, afirmou Van Kerkhove.

Ao menos 23 países notificaram casos relacionados à nova variante desde a última quarta-feira (24/11), quando a OMS foi notificada por cientistas sul-africanos sobre o surgimento de uma nova cepa.

“Temos casos de doença leve e grave. Alguns pacientes apresentam a doença leve, mas insisto, ainda estamos em uma fase muito prematura”, reafirmou.

A diretora explicou que o aumento do número de hospitalizações por Covid-19 na África pode não estar relacionado a características que façam da Ômicron uma variante mais perigosa. De acordo com ela, o aumento das internações pode ser proporcional ao aumento do registro de novos casos.

Saiba como o coronavírus ataca o corpo humano:

6 imagens
1 de 6

Yanka Romao/Metrópoles
2 de 6

Yanka Romao/Metrópoles
3 de 6

Yanka Romao/Metrópoles
4 de 6

Yanka Romao/Metrópoles
5 de 6

Yanka Romao/Metrópoles
6 de 6

Yanka Romao/Metrópoles

 

Restrições aos países africanos

A OMS voltou a criticar os governos que optaram por fechar suas fronteiras para os países do continente africano. “As restrições de viagem não vão evitar a transmissão da Ômicron e, sim colocar obstáculos para os países da região, com prejuízos econômicos”, afirmou o diretor-geral da agência de promoção à saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Tedros defende que as autoridades repensem o fechamento das fronteiras e optem por estratégias diferentes, como a exigência da testagem dos passageiros antes e depois das viagens.

“Os danos provocados pelas restrições vão penalizar muitos países que são transparentes e contribuem com maiores informações (sobre a Ômicron). Eles não podem ser penalizados. Agradeço ao sul da África e Botsuana por terem nos informado sobre essa variante com rapidez e garantimos que estamos do seu lado”, disse.

Compartilhar notícia
Tá bombando
Últimas notícias
  • Teste editor

    Teste editor Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.

  • Teste de post1

    Teste de post1 Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.

  • three old ordered tests

    Fique por dentro! Receba notícias de Entretenimento/Celebridades no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga o perfil Metrópoles Fun no Instagram.

Compartilhar