Uma jovem americana de 20 anos descobriu depois de um teste de DNA que tem 65 irmãos por parte de pai. Ela foi concebida por meio de uma doação de esperma e conseguiu conhecer alguns dos “parentes” após o exame genético.
Brenna Siperko sempre soube que a mãe havia recorrido a um doador de esperma para engravidar, mas não tinha qualquer informação sobre a identidade do pai.
“Sempre pensei que tinha irmãos em algum lugar, então quis fazer o teste para encontrá-los”, disse ela em entrevista ao USA Today. O exame encontrou 13 irmãos de imediato: eram os que já haviam feito testes na mesma empresa.
Após a descoberta, ela foi adicionada por um dos irmãos a um grupo de chat on-line, e lá conheceu os outros “filhos” do doador. Ao todo, 65 irmãos foram encontrados.
“Foi muito emocionante porque encontrei pessoas com interesses em comum das quais pude me aproximar. Eles são realmente fáceis de conversar e se parecem bastante comigo. Muitos de nós têm o mesmo tipo de olhos e, quando estamos lado a lado, sem dúvida vemos as semelhanças”, diz ela.
Jornada para conhecer os irmãos
A jovem conseguiu conhecer seis dos irmãos que vivem no mesmo estado dela, Maryland, logo de cara. Depois encontrou outros 10 em uma viagem para a Califórnia no início deste ano. A irmã mais velha que eles conhecem, Fabiana, tem 27 anos, mas a maioria tem entre 18 e 22. Nenhum deles sabe a identidade de seu pai biológico.
A prática de doação de esperma em grandes quantidades é tão comum nos EUA que um grupo, o Donor Sibling Registry (registro de irmãos de doador, em português), tem buscado conectar pessoas com material genético em comum e já descobriu casos de mais de 200 pessoas que compartilham a mesma origem paterna.
No Brasil, existem regras do Conselho Federal de Medicina (CFM) que limitam a doação do esperma de um mesmo doador para a produção de apenas dois filhos dentro de uma área de 1 milhão de habitantes.
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