Displasia cleidocraniana: síndrome rara afeta ator de Stranger Things

O artista mirim que vive Dustin popularizou a doença caracterizada por problemas durante a troca dos dentes de leite pelos permanentes

atualizado 30/07/2019 16:51

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Reprodução Instagram

Se você gosta de maratonar séries, certamente conhece o garotinho Dustin, o simpático personagem de Stranger Things. Um dos protagonistas das três temporadas, o ator Gaten Matarazzo, de apenas 16 anos, também é bastante famoso pelos seus dentes. Ele tem displasia cleidocraniana, disfunção genética nos ossos que afeta principalmente a clavícula e a face, podendo gerar problemas na coluna vertebral.

A síndrome é raríssima, atingindo uma pessoa a cada 1 milhão. Uma característica muito comum da doença são as alterações no cronograma da troca de dentes: pode haver desde a retenção dos de leite – quando eles permanecem mais tempo na boca do que o esperado – , como o atraso ou a completa falha de erupção (nascimento) da dentição permanente. Pessoas com displasia cleidocraniana podem apresentar ainda a formação de um grande número de dentes dentro dos ossos maxilares, o que poderia inviabilizar a erupção deles na boca por falta de espaço.

A maioria dos pacientes apresenta suas funções normais, sem nenhum problema significativo. Na série, o personagem Dustin é banguela, mas, segundo a dentista Bárbara Ferrer, nem todos os que têm a doença são. Os casos podem variar. “Uma das condutas é tentar manter o máximo de tempo os dentes de leite, porque, quando eles caírem, não necessariamente virão os permanentes”, afirma a dentista.

O acompanhamento pode ser feito por meio de radiografias e exames complementares para avaliar a necessidade de colocar próteses ou implantes a partir dos 18 anos. O ator Gaten já fez três cirurgias para retirar os dentes permanentes que não nasceram e, atualmente, usa prótese.

“Geralmente, o cirurgião-dentista é o primeiro a ser procurado devido à estética dental, pois os pais percebem que os dentes demoram a cair”, explica a especialista. Ainda assim, não existe cura e o tratamento é multidisciplinar, especialmente para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Ortopedistas, pediatras, fonoaudiólogos e psicólogos também precisam acompanhar. 

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