Dieta japonesa ou mediterrânea: qual é a melhor para a saúde?

Apesar de a dieta mediterrânea ser mais badalada no Ocidente, o estilo japonês de se alimentar também está relacionado à longevidade

atualizado 06/10/2021 7:31

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Composição de sushi em um fundo vermelho Reprodução/ FreePik

Na busca por uma alimentação saudável e pouco calórica, é fácil se perder em um sem fim de opções. Tradicional, a dieta mediterrânea é a queridinha dos médicos e pesquisadores e está sempre entre as mais recomendadas para controlar o colesterol, o peso e evitar doenças cardiovasculares. Por outro lado, um regime ainda pouco estudado apesar de estar relacionado a uma população conhecida por viver muito é o japonês.

De acordo com um artigo publicado na plataforma de divulgação científica The Conversation pela doutora em nutrição e professora da Universidad de Las Palmas de Gran Canaria, na Espanha, Cristina Ruano Rodrigues, a cultura de cada país deve ser levada em conta para as análises.

“As dietas devem ser entendidas não apenas como um conjunto de alimentos, mas também como modelos culturais, saudáveis ​​e ecologicamente corretos, passados ​​de geração em geração ao longo dos séculos. Não é de surpreender que ambas as populações estejam entre as mais longevas do mundo e, além de viverem mais, vivem melhor”, escreve a professora.
Mediterrânea x japonesa

A dieta mediterrânea é conhecida internacionalmente por ser uma das opções mais saudáveis para garantir uma vida longa. Em acordo com a pirâmide nutricional recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o regime aposta em carboidratos de absorção lenta, proteínas e gorduras insaturadas distribuídas em três refeições diárias. Come-se, por exemplo, muitos legumes e verduras, azeite extra virgem e peixe. Laticínios, ovos e café também fazem parte da dieta.

No Japão, a dieta comum, em contrapartida, aposta em várias pequenas refeições ao longo do dia, com poucas repetições de alimentos – chega-se a ingerir 30 comidas diferentes em apenas 24h. Os japoneses apostam em algas, derivados de soja e chá verde, além de temperos fermentados, e evitam o açúcar. Os alimentos são cozidos no vapor ou fervidos, eliminando também frituras do cardápio.

Os dois regimes dão preferência para verduras, legumes e frutas típicas de cada região, e incentivam compras de pequenos produtores para conservar o meio ambiente e fortalecer a economia.

Para Cristina, apesar de a dieta mediterrânea ser mais famosa e fácil de adotar, já que aposta em alimentos mais populares, a versão japonesa também é interessante e precisa ser melhor estudada. Ela defende que, no fim das contas, a preocupação deve ser comer bem: cada vez mais evidências mostram o impacto da alimentação na prevenção de doenças crônicas como obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes e até câncer.

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