Curados da Covid que se vacinam adquirem superimunidade, diz estudo

Estudo brasileiro publicado na The Lancet mostra que vacinados com Pfizer e AstraZeneca têm 90% de proteção contra hospitalizações e mortes

atualizado 04/04/2022 18:21

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Vacinação contra a Covid Fábio Vieira/Metrópoles

Um estudo brasileiro publicado na revista The Lancet – Infectious Diseases mostra novas evidências de que as pessoas que já tiveram Covid-19 e se vacinam adquirem mais proteção contra novos quadros sintomáticos, hospitalizações e mortes.

A pesquisa, conduzida por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), descobriu que todas as quatro vacinas disponíveis no país – Pfizer, AstraZeneca, Coronavac e Janssen – oferecem proteção adicional significativa para pessoas que tiveram Covid em um prazo de até três meses. A avaliação da resposta imunológica começou a ser feita 14 dias após a aplicação da segunda dose.

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Em dezembro de 2021, Israel tornou-se o primeiro país a anunciar a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19 no mundo. Segundo o governo, o reforço ajudaria a nação a superar uma potencial onda de infecções pela variante Ômicron
No início de 2022, o país começou a oferecer a quarta dose da vacina Pfizer/BioNtech para pessoas com mais de 60 anos e profissionais da saúde
Segundo estudo realizado em Israel, a quarta injeção em pessoas com mais de 60 anos as tornou três vezes mais resistentes ao coronavírus
O Chile e a Turquia também iniciaram a aplicação da segunda dose de reforço na população acima dos 60 anos
Os ministros da Saúde da União Europeia foram orientados, em janeiro deste ano, a se prepararem para distribuir a quarta dose do imunizante assim que os dados mostrarem que ela é necessária
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Inicialmente, apenas a população de imunocomprometidos poderia receber a segunda dose de reforço contra a Covid-19 no Brasil

Reprodução/Agência Brasil
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Em dezembro de 2021, Israel tornou-se o primeiro país a anunciar a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19 no mundo. Segundo o governo, o reforço ajudaria a nação a superar uma potencial onda de infecções pela variante Ômicron

Agência Brasil
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No início de 2022, o país começou a oferecer a quarta dose da vacina Pfizer/BioNtech para pessoas com mais de 60 anos e profissionais da saúde

Agência Brasil
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Segundo estudo realizado em Israel, a quarta injeção em pessoas com mais de 60 anos as tornou três vezes mais resistentes ao coronavírus

Agência Brasil
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O Chile e a Turquia também iniciaram a aplicação da segunda dose de reforço na população acima dos 60 anos

Agência Brasil
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Os ministros da Saúde da União Europeia foram orientados, em janeiro deste ano, a se prepararem para distribuir a quarta dose do imunizante assim que os dados mostrarem que ela é necessária

Agência Brasil
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No Brasil, nota técnica do Ministério da Saúde, emitida em dezembro de 2021, recomendou que, a partir de quatro meses, a dose fosse aplicada em todos os indivíduos imunocomprometidos, acima de 18 anos de idade, que receberam três doses no esquema primário

Agência Brasil
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Em 20 de junho, a recomendação abrangia toda a população com 40 anos ou mais

Agência Brasil
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Em Volta Redonda (RJ) e Botucatu (SP), as prefeituras ampliaram a quarta dose para idosos acima dos 70 anos, pois todos os óbitos registrados nas cidades ocorreram nessa faixa etária

Agência Brasil
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Desde então não houve redução da faixa etária

Agência Brasil
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Estados como Amazonas, Bahia, Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo diminuíram a faixa etária por conta própria e hoje vacinam todos os adultos com 18 anos ou mais

Agência Brasil
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Em maio, o Ministério da Saúde passou a recomendar a aplicação do segundo reforço nos idosos com 60 anos ou mais

Agência Brasil

Os cientistas analisaram dados de 213.457 pessoas que tiveram doença sintomática entre 24 de fevereiro de 2020 e 11 de novembro de 2021.

A “imunidade híbrida” – como é chamada a resposta imunológica adquirida via vacinas e infecção –  foi melhor entre os vacinados com Pfizer e AstraZeneca, com proteção de 90% contra hospitalização ou morte 14 dias ou mais dias após a segunda dose. A Coronavac apresentou proteção de 81,3% e a Janssen de 57,7%.

A eficácia da vacina contra infecção sintomática foi mais baixa, sendo 64,8% para Pfizer, 56% para AstraZeneca, 44% para Janssen e 39,4% para Coronavac.

“Todas as quatro vacinas conferiram proteção adicional contra infecções sintomáticas e desfechos graves entre indivíduos com infecção prévia por Sars-CoV-2. O fornecimento de uma série completa de vacinas para indivíduos após a recuperação do Covid-19 pode reduzir a morbidade e a mortalidade”, escreveram os autores do estudo no artigo publicado na The Lancet.

 

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