O caso da estudante de Minas Gerais que esteve em Wuhan, na China, e está internada em um hospital de Belo Horizonte (MG), um dos nove casos suspeitos investigados no Brasil, está na terceira etapa para a confirmação – ou descarte – do novo coronavírus.
Os exames para diagnóstico da doença são feitos por exclusão e, no caso dela, já foram realizados os testes de painel viral, que descartaram os dez vírus gripais mais comuns. Também já foi cumprida uma segunda etapa, em que um teste chamado de RTPCR analisa parte do DNA do vírus.
“Os dois primeiros testes já foram feitos e ainda não está identificado o vírus que a contaminou”, explica Wanderson de Oliveira, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Agora, as amostras de secreções recolhidas na paciente serão usadas para um detalhamento completo do DNA do vírus. Depois dessa fase, será possível confirmar se a paciente está com o coronavírus.
Etapa genômica
“Os exames começam por exclusão porque há vários vírus gripais que são mais comuns”, afirma Júlio Croda, diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis. “Se o vírus não é identificado, inicia-se esta etapa genômica”, explica.
A Secretaria de Saúde de Minas Gerais acompanha 14 pessoas próximas à paciente diariamente e, agora, iniciou uma investigação ainda mais detalhada sobre os locais por onde ela passou nos últimos dias.
