Comprimido para dormir reduz proteínas ligadas ao Alzheimer

Cientistas da Universidade de Washington em St. Louis, dos EUA, descobriram medicação que reduz proteínas ligadas ao Alzheimer

atualizado 12/09/2024 18:23

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Myke Sena/Esp. Metrópoles

Um dos maiores desafios da ciência é descobrir como prevenir o Alzheimer, doença neurodegenerativa que provoca perda de memória e de autonomia em pessoas mais velhas.

Entre as várias vertentes de pesquisa, está a associação entre o Alzheimer e os hábitos de sono: quem dorme pior, está mais sujeito ao declínio cognitivo.

Também é conhecido que os pacientes com a doença costumam apresentar emaranhados de proteínas beta-amiloide e tau no cérebro, que obstruem a comunicação entre os neurônios e, desta maneira, atrapalham o desempenho cerebral.

A partir dessas informações, cientistas da Universidade de Washington em St. Louis, dos Estados Unidos, decidiram testar se um comprimido contra a insônia era capaz de diminuir os níveis de tau e beta-amiloide no fluido cerebrospinal, um líquido que banha o cérebro e a medula espinhal.

Concentração de proteínas

Os cientistas dividiram voluntários com idades entre 45 e 65 anos em dois grupos: um recebeu a medicação suvorexant (recomendada para a insônia) e os do outro, uma pílula placebo. Nas 36 horas seguintes, os cientistas acompanharam a concentração das proteínas no líquido cefalorraquidiano extraído dos participantes.

Os resultados mostraram que os participantes que tomaram a medicação tiveram concentrações de beta-amiloide reduzidas entre 10 e 20%, também houve redução na concentração de proteína tau, mas não tão significativa.

O trabalho foi publicado em julho de 2023 na revista Annals of Neurology. Os cientistas fazem questão de deixar claro que a descoberta não é de que o suvorexant previne o Alzheimer, mas de que há uma trilha possível entre os remédios para insônia e a doença.

“Estou esperançoso de que eventualmente desenvolveremos medicamentos que aproveitem a ligação entre sono e Alzheimer para prevenir o declínio cognitivo”, disse o neurologista Brendan Lucey, principal autor do estudo, durante a divulgação do trabalho. Mas ele admitiu: “Ainda não chegamos lá.”

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