Bebê nasce sem olhos e pais só percebem horas após o parto. Entenda

A pequena Margot Duffy-Moss nasceu em 2022 com uma anoftalmia bilateral, condição rara que leva o feto a não desenvolver os olhos

atualizado 07/03/2024 17:21

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Foto mostra a bebê Margot, que nasceu sem olhos, usando um óculos protetor rosa e brincando com objetos coloridos enquanto é abraçada por um braços de uma mulher - Metrópoles Divulagação/Guide Dogs

Um casal inglês descobriu horas após o parto que a filha mais nova deles havia nascido com uma má-formação rara. A bebê não tinha olhos ou nervos ópticos, condição que se chama anoftalmia bilateral.

A pequena Margot Duffy-Moss nasceu em outubro de 2022, em um parto em casa. John, o pai da criança, fez o parto de acordo com a orientação telefônica de uma parteira pois o hospital mais próximo da residência dela estava lotado.

Após o nascimento, uma ambulância foi encaminhada para a casa deles para que a criança fosse levada ao hospital e fizesse os primeiros exames. Nesse momento, a mãe da criança reparou que ela não abria os olhos.

“Estava segurando ela e disse a John: ‘John, você acha que está tudo bem? Eu estou achando que algo está errado”, contou a mãe da menina em entrevista ao jornal local The Yorkshire Post. Ela notou que a menina não piscava e que seus olhos pareciam levemente afundados.

Ao chegar ao hospital, os pediatras forçaram a abertura com pinças de metal e notaram que havia a má-formação, mas o diagnóstico definitivo de anoftalmia bilateral chegou apenas no quarto dia de vida dela.

A anoftalmia bilateral

A anoftalmia bilateral é uma condição rara na qual os olhos e os nervos ópticos não se desenvolvem durante a gestação. Ela é congênita (de nascença), mas, na maioria dos casos, não é genética. Embora possa aparecer em exames de ultrassom, não é incomum que os médicos só percebam a condição no nascimento.

Não existe tratamento que crie ou restaure a visão, mas as crianças podem receber próteses oculares para fins estéticos.

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A bebê é acompanhada desde seu nascimento para ter independência
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Exames de ultrassom não puderam identificar a má-formação do bebê

Reprodução/X/@JohnMoss1508
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A bebê é acompanhada desde seu nascimento para ter independência

Reprodução/X/@JohnMoss1508

A vida após o susto

Os conselhos médicos para lidar com o problema são, em geral, orientações sobre como a família pode facilitar a vida do filho.

“Margot é tão bonita e mudou nossas vidas para melhor, mas na época foi extraordinariamente traumático viver essa descoberta”, lembra Laura.

Os pais de Margot já buscaram uma empresa que treina cães-guia para preparar um animal para a filha. “O projeto dos cães guia tem acompanhado ela desde que nasceu. Sabemos que nossa filha nunca verá, então é importante ela ter esse acompanhamento”, contou John em suas redes sociais.

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