Antiviral da Merck reduz risco de morte por Covid em 50%, diz estudo

A pílula vai introduzir erros no código genético do novo coronavírus, evitando assim que a infecção se agrave

atualizado 01/10/2021 11:23

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remédios em fundo azul Myke Sena/Esp. Metrópoles

A farmacêutica Merck apresentou, nesta sexta-feira (1º/10), os resultados provisórios do estudo clínico de fase 3 do antiviral molnupiravir, desenvolvido para o tratamento da Covid-19. De acordo com a empresa, o medicamento reduziu em aproximadamente 50% o risco de hospitalização ou morte para os pacientes com predisposição a desenvolver quadro grave da doença.

O medicamento experimental atua diretamente em uma enzima necessária para que o vírus faça cópias de si mesmo, inserindo erros no código genético do novo coronavírus.

Veja quais são os sintomas mais frequentes de Covid-19:

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações
Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
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Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

Getty Images
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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19

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No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia

Andrea Piacquadio/Pexels
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Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações

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Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas

Microgen Images/Science Photo Library/GettyImages
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A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença

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Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London

Boy_Anupong/Getty Images
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A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral

Pixabay
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Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres

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Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente

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Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum

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A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta

Malte Mueller/GettyImages

A Merck pretende pedir, em breve, a aprovação de uso emergencial do molnupiravir nos Estados Unidos e em agências regulatórias de outros países, junto à parceira comercial Ridgeback Biotherapeutics.

“Tratamentos antivirais que podem ser tomados em casa para manter as pessoas com Covid-19 fora do hospital são extremamente necessários”, afirmou Wendy Holman, CEO da Ridgeback, em um comunicado.

Estudo

Na fase 3 dos estudos clínicos, foram incluídos 775 pacientes de todo o mundo, com quadro leve a moderado da Covid-19 confirmado em laboratório, que apresentaram sintomas por até cinco dias. Todos tinham ao menos um fator de risco para a doença, como obesidade ou idade avançada.

Parte dos voluntários recebeu a pílula do molnupiravir a cada 12 horas, durante os cinco dias, e outra um placebo. Os cientistas relataram que, entre os que tomaram o remédio, a taxa de mortalidade e hospitalização caiu pela metade 29 dias após o tratamento.

Outro braço do estudo avalia se o medicamento também tem ação na prevenção da Covid-19.

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