Amamentação: veja as diferenças entre leite materno e fórmula infantil

As composições criadas para substituir o leite materno só devem ser utilizadas quando há recomendação médica

atualizado 11/08/2022 18:50

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Foto colorida de bebê Unsplash/Reprodução

O leite materno é considerado por especialistas um alimento completo para recém-nascidos. Mas, devido a diversos fatores, as mães podem precisar substituir a amamentação natural por fórmulas alternativas indicadas por pediatras.

O consumo de leite materno reduz em até 13% o risco de morte para a criança nos primeiros cinco anos de vida. As propriedades imunológicas do alimento fazem com que ele seja considerado com uma primeira vacina para os bebês. Os nutrientes conseguem suprir todas as necessidades da criança e protegê-la de diversas infecções.

“O leite materno é tão importante que a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), apoiadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria, recomendam iniciar a amamentação nos primeiros 60 minutos de vida e mantê-la como forma exclusiva de alimentação até os 6 meses de idade e, de maneira complementar, quando possível, até os 2 anos”, explica o médico Hamilton Robledo, pediatra da Rede de Hospitais São Camilo, de São Paulo.

Diferenças entre o leite materno e a fórmula infantil

Para o preparo da fórmula infantil, a indústria geralmente utiliza leite de vaca ou de cabra, acrescenta nutrientes e altera a composição, sempre tendo como modelo o leite materno. No entanto, embora sejam alimentos semelhantes, o original e a fórmula possuem propriedades diferentes.

Na fórmula infantil, componentes nutricionais como o teor de proteína, ferro, vitaminas e minerais fundamentais para o desenvolvimento do bebê são equilibrados. Mas, ainda assim, o composto não substitui o valor do leite humano.

O leite proveniente da mãe possui maior nível de ácido docosahexaenóico (DHA), elemento fundamental na formação do cérebro da criança. A quantidade de proteína desse alimento também varia de acordo com o crescimento bebê, se adequando às diversas fases da vida, diferentemente das fórmulas infantis.

Outro ponto fundamental é a quantidade de anticorpos fornecidos pela mãe para o bebê durante a amamentação. O leite materno é rico em Imunoglobina A (IgA), componente que protege o organismo de infecções. O alimento também favorece o crescimento de bactérias boas, que protegem o bebê de possíveis diarreias.

Entre todas as vantagens, o leite materno continua sendo, quando possível, a primeira opção para a nutrição de recém-nascidos. Apesar da evolução das fórmulas infantis, amamentar também pode contribuir para o fortalecimento do vínculo afetivo entre a mãe e o bebê.

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