USP investiga professor de direito após denúncias de assédio

Professor Alysson Mascaro, associado da Faculdade de Direito da USP, é acusado de abuso sexual por ao menos 10 alunos da instituição

atualizado 09/12/2024 14:41

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Alysson Mascaro, professor da Faculdade de Direito da USP - Metrópoles Divulgação/USP

São Paulo — A Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), do Largo São Francisco, abriu uma sindicância para investigar um professor da instituição após denúncias de assédio sexual. Alysson Mascaro é acusado de abusar de ao menos 10 alunos.

Mascaro é professor associado da Faculdade de Direito da USP (Largo São Francisco) e livre-docente em Filosofia e Teoria Geral do Direito pela mesma universidade.

Na última quarta-feira (4/12), a diretora em exercício da Faculdade de Direito, Ana Elisa Liberatore S. Bechara, instaurou o procedimento apuratório preliminar com o objetivo de colher elementos sobre as denúncias.

Bechara designou o professor titular Gustavo Ferraz de Campos Monaco para presidir a sindicância. A servidora técnico-administrativa Simone Fática Bastos Santos Souza e a Procuradoria Geral da Universidade devem auxiliar na investigação.

Contatada, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) disse não ter localizado boletins de ocorrência que tenham como autoria o homem citado.

Mascaro, no entanto, registrou dois BOs, pela Delegacia Eletrônica, no dia 31 de outubro por injúria, difamação e perseguição. O professor citou perfis no Instagram que estariam publicando mentiras a seu respeito, segundo ele. Mascaro também afirmou à polícia ser vítima de perseguição desde agosto de 2023. A SSP diz ter orientado o professor quanto ao prazo para ofertar representação criminal – o que não foi realizado até o momento.

A defesa de Alysson Mascaro, em nota ao Metrópoles, alega que as acusações “não possuem materialidade e nunca foram sequer formalizadas” e que são feitas por perfis falsos no Instagram “criados para propagar calúnias, inverdades e estimular intrigas entre Mascaro e pessoas do ambiente acadêmico”.

Os advogados ainda relatam que, além dos boletins de ocorrência, foi protocolada uma representação criminal para apuração do crime de perseguição. “Em 25 de novembro, o Poder Judiciário deferiu um pedido liminar para que os dados cadastrais das contas falsas sejam revelados. Desse modo, a defesa aguarda o desfecho da investigação para que os fatos sejam devidamente esclarecidos0”, diz a defesa.

Colaborou Renan Porto

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