TRE manda excluir post de deputado criticando festa com sexo oral fake

TRE entendeu que deputado Rafa Zimbaldi (Cidadania) fez propaganda eleitoral e política; vídeo critica o prefeito de Campinas por festa

atualizado 15/05/2024 18:49

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Reprodução/ Google Street View

São Paulo — O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) determinou, nesta quarta-feira (15/5), a exclusão de um vídeo no qual o deputado estadual Rafa Zimbaldi (Cidadania) critica a atuação do atual prefeito de Campinas, Dario Saadi (Republicanos), em relação à festa Bicuda. O evento gerou polêmica por causa de cenas de nudez e de uma simulação de sexo oral no palco.

O orgão entendeu que o material fazia propaganda política e eleitoral, algo que só é permitido após o dia 16 de agosto, quando começa o período de campanhas eleitorais.

No vídeo, publicado no dia 19 de abril, o parlamentar chama o gestor municipal de “negligente ou réu confesso” após questionar se o prefeito sabia o que acontece na cidade e na Secretaria de Cultura de Campinas.

Além disso, Zimbaldi revela que entrou com uma ação na justiça pedindo que Dário Saadi devolva o dinheiro investido no evento para os cofres públicos, já que a “população está morrendo esperando atendimento nos hospitais, pronto atendimentos e postinhos de saúde”.

A juíza Fernanda Silva Gonçalves determina que a Meta, responsável pela rede social Instagram, remova o conteúdo em até 24 horas. Além disso, a magistrada condenou o deputado ao pagamento de multa.

Ao Metrópoles, a assessoria de Rafa Zimbaldi afirmou que o parlamentar vai cumprir a decisão mas irá recorrer por entender que “as publicações em questão não propagam conteúdo falso ou de caráter pejorativo contra o prefeito de Campinas”.

Sexo oral fake

A “Bicuda” aconteceu na tarde de 14 de abril, na Praça Durval Pattaro, em Barão Geraldo – distrito afastado do centro da cidade e que abriga a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A festa celebrou a diversidade sexual e foi voltada para o público LGBTQIA+.

O evento causou polêmica por mostrar cenas de nudez e uma simulação de sexo oral no palco. O fato motivou uma ação civil movida pelo deputado Rafa Zimbaldi, pedindo o ressarcimento dos R$ 765 mil que teriam sido destinados pela gestão do prefeito à festa.

No ofício, o deputado argumenta que a prefeitura “não fez nenhum levantamento, através de solicitação de plano de trabalho ou projeto pela empresa/pessoa contratada para a realização do evento”.

A vereadora responsável pelo show, Paolla Miguel (PT), pediu afastamento temporário de seu cargo no diretório do partido, após a Câmara Municipal aprovar a instauração de uma comissão para investigar o uso de dinheiro público para o financiamento da festa.

À época, a parlamentar alegou que a polêmica envolvendo o evento era uma “armadilha” contra o seu mandato.

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