“Trabalhadores têm direito à greve”, diz representante de metroviários

Presidente do Sindicato dos Metroviários diz que cobrança de R$ 7,1 milhões pelo Metrô em ação na Justiça atenta contra direito à greve

atualizado 18/10/2023 14:04

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Imagem mostra pessoas sentadas à mesa - Metrópoles Reprodução/Sindicato dos Metroviários

São Paulo — A presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa, afirmou, nesta quarta-feira (18/10), que a ação civil por danos morais e materiais movida pelo Metrô contra a entidade, por causa da greve do último dia 3, atenta contra o direito de greve e é um ato antissindical. “Vamos responder oficialmente assim que notificados”, disse.

Na terça-feira (17/10), a Justiça deu prazo de 30 dias para que o sindicato apresente sua defesa, caso contrário terá que pagar R$ 7,1 milhões — o valor pedido pelo Metrô. A ação transita na 3ª Vara da Fazenda Pública e não tem relação com o julgamento do mérito da paralisação, que corre no Tribunal Regional do Trabalho.

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Fiscal da SPtrans orienta população na estação Jabaquara em meio à greve do Metrô e da CPTM
Fiscal da SPtrans orienta população e o tráfego de ônibus na estação Jabaquara em meio à greve do Metrô e da CPTM
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Fiscal da SPtrans orienta população na estação Jabaquara em meio à greve do Metrô e da CPTM

Jéssica Bernardo/Metrópoles
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“Primeiro, trata-se de um ato antissindical, que atenta contra o direito democrático de greve. O artigo 9º da Constituição prevê o direito de greve dos trabalhadores nos momentos e pelos motivos que julgarem necessários”, afirmou a presidente do sindicato.

Camila disse que não existe delimitação de que só se pode fazer greve por salário. “Além disso, a luta contra a privatização também tem uma motivação trabalhista, porque os empregos são extremamente ameaçados”, afirmou.

Segundo a presidente do Sindicato dos Metroviários, existe um objetivo claro de inviabilizar financeiramente a entidade por meio da ação por danos morais e materiais. “Entendemos, nessa ação civil, a prática de má-fé, porque já há um processo na justiça trabalhista, que é a esfera competente para julgar as greves e lutas dos trabalhadores”, disse.

Camila também afirmou que o que causa prejuízo para a sociedade são os contratos de concessão, “que permitem a retirada de dinheiro público das empresas públicas de metrô e trem para ser entregue às linhas de metrô e trem privadas”.

A presidente dos Metroviários também lamentou o fato de o governo estadual não aceitar a proposta de liberação das catracas, algo que evitaria prejuízos para a população.

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