Segunda aluna baleada em ataque a escola de SP recebe alta médica

Estudante de 15 anos foi atingida no lado direito da clavícula; a outra aluna, ferida no abdômen, foi liberada no mesmo dia da tragédia

atualizado 26/10/2023 7:47

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foto colorida da fachada da Escola Estadual Sapopemba, onde ataque a tiros com arma de fogo deixou aluna morta - Metrópoles Renan Porto/Metrópoles

São Paulo — A segunda aluna baleada durante o ataque à Escola Estadual Sapopemba, zona leste de São Paulo, na segunda-feira (23/10), teve alta do Hospital Geral de Sapopemba. O atentado também deixou morta a estudante Giovanna Bezerra da Silva, de 17 anos, atingida com um tiro na nuca.

A jovem, que recebeu alta nessa terça-feira (25/10), tem 15 anos. Ela foi baleada no lado direito na clavícula.

Antes dela, a outra estudante baleada, que também tem 15 anos, havia sido liberada no dia do ataque. Ela levou um tiro do lado esquerdo do abdômen. Em um post no Instagram ainda na hospital, a aluna comentou o episódio: “Nasci de novo” (veja abaixo).

Em imagem colorida braço de jovem que levou tiro em hospital; ela foi uma das atingidas em atentado contra uma escola em Sapopemba, na zona leste de São Paulo; ataque matou uma adolescente - Metrópoles
Jovem compartilhou foto internada em hospital

Um terceiro estudante, de 18 anos, machucou as mãos com estilhaços de vidro ao cair enquanto fugia. Ele foi atendido e liberado no mesmo dia do ataque.

O adolescente de 16 anos que cometeu o ataque está em uma unidade da Fundação Casa. Segundo as investigações, o adolescente pegou a arma e as munições usadas no crime na casa do pai, na região do ABC. Para a Polícia Civil, as evidências indicam que ele agiu sozinho.

Ouvido pela polícia nessa terça-feira (26/10), o pai do atirador, o motoboy Marcos Tuci, 51 anos, disse que “arma é uma coisa negativa”. “Quem tem arma em casa, entregue. Tive por 29 anos e nunca usei. Olha a tragédia que causou na minha vida”, afirmou.

Quem era a vítima

A estudante Giovanna Bezerra da Silva, morta no ataque à Escola Estadual Sapopemba, havia conseguido seu primeiro emprego há um mês, gostava de jogar vôlei e sonhava em ser advogada.

Os pais da adolescente ficaram extremamente abalados com a tragédia e mal conseguiam falar sobre o caso, segundo Reinaldo Lopes, vizinho da família. Ao Metrópoles, ele disse que a aluna assassinada dentro da escola era “adorável”.

Giovanna era a caçula de um casal de irmãos e havia acabado de receber seu primeiro salário, como auxiliar de escritório, o que era motivo de orgulho para todos que acompanhavam seu crescimento.

A estudante costumava esperar os amigos sentada em um banco na frente de sua casa para ir à escola. Aplicada, era considerada uma ótima aluna. “Foi uma fatalidade, a gente entende isso. Estava na frente do atirador e não era o alvo. Eram vários alvos. E acabou acontecendo”, afirmou o vizinho.

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