Com 170 km, maior trilha de SP liga parques e passa por terra indígena

Percurso de 170 quilômetros da Trilha Interparques liga dez unidades de conservação e parque urbano. É possível percorrê-la a pé ou de bike

atualizado 25/03/2023 20:00

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Imagem colorida de pessoas em um parque olhando um lago Divulgação/Prefeitura de SP

São Paulo – A quantidade de quilômetros de trânsito parado é um indicador comum quando se fala da capital paulista. Mas, desta vez, o assunto são os 170 quilômetros da Interparques, maior trilha de São Paulo, que podem ser percorridos a pé ou de bicicleta.

Localizada na zona sul, ela liga dez unidades de conservação e um parque urbano. O percurso também passa pela Terra Indígena Tenondé-Porã, que reúne aldeias guarani como Guyrapaju, Kalipety, Yrexakã, Tape Miri, Kuaray Rexakã, Krukutu. O acesso a trilha é livre e gratuito. Mas quem quiser visitar as aldeias precisa se cadastrar com antecedência no site.

De toda sua extensão, a Interparques tem 12 quilômetros demarcados pela Prefeitura de São Paulo, de acordo com o padrão da Rede Brasileira de Trilhas. Um grupo de voluntários recebeu treinamento e, neste sábado (25/3), começa a sinalizar o percurso turístico que também atravessa reservas particulares e integra o Polo de Ecoturismo de Parelheiros.

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A trilha pode ser feita de bicleta
A estimativa é que de bicicleta a trilha possa ser percorrida em cinco dias
O trajeto inclui paisagens com remanescentes de Mata Atlântica
A trilha também dá acesso a cachoeiras
Paisagens mais urbanos também estão no roteiro
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Trecho da área de proteção ambiental Capivari-Monos, no distrito de Marsilac

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A trilha pode ser feita de bicleta

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A estimativa é que de bicicleta a trilha possa ser percorrida em cinco dias

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O trajeto inclui paisagens com remanescentes de Mata Atlântica

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A trilha também dá acesso a cachoeiras

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Paisagens mais urbanos também estão no roteiro

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Margens da represa no parque natural municipal Bororé

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A Trilha Interparques tem 12 quilômetros sinalizados

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Voluntários fizeram uma oficina para ajudar na demarcação da trilha

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O percurso turístico atravessa reservas particulares e integra o Polo de Ecoturismo de Parelheiros

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A trilha circular começa na Balsa da Ilha do Bororé, no bairro Grajaú, passa pelos parques naturais municipais Bororé, Varginha, Itaim e Jaceguava. Então, o trajeto sai da capital paulista e entra no parque estadual Várzea do Embu-Guaçu, em Embu-Guaçu, na região metropolitana.

De volta à capital, o circuito entra no parque urbano Nascentes do Ribeirão Colônia, no parque natural municipal Cratera de Colônia, no parque estadual da Serra do Mar (núcleo Curucutu).

O caminho de retorno passa pela reserva particular do patrimônio natural Sítio Curucutu.

Confira as possibilidade de trajeto:

 

Apesar de ter sido lançado em junho do passado, o trajeto Interparques conecta pontos turísticos e preservação que já estão consolidados a mais tempo.

“Algumas unidades de conservação existem há 20 anos, como é o caso da área de proteção ambiental Capivari-Monos, mas a maior parte dos paulistanos desconhece a existência dessas áreas”, afirma Anita Martins, diretora das Unidades de Conservação da Prefeitura de São Paulo.

“Muitas vezes, as pessoas de São Paulo buscam outras cidades, como Jundiaí e Mairiporã, para fazer turismo de natureza, mas nós temos aqui na capital áreas naturais muito relevantes“, completa.

Se 170 quilômetros de distância te assustam, não se preocupe porque é possível acessar a trilha em diversos pontos e fazer trechos menores. O trajeto inclui paisagens com remanescentes de Mata Atlântica, cachoeiras, estradas rurais e cenários um pouco mais urbanos com asfalto.

“Se você for fazer a pé, você pode levar cerca de dez dias para completá-la. Se você for fazer de bicicleta, pode levar quatro a cinco dias”, explica Marcelo Mendonça, coordenador dos parques naturais da capital paulista.

A prefeitura está mapeando comércios – como pousadas, campings, oficinas de bicicleta e lanchonetes – que estão no percurso. “Nós estamos articulando com todos esses segmentos. Inclusive, incentivando a comunidade local a investir nos serviços turísticos”, diz Mendonça.

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