Professores da rede estadual de São Paulo aprovam greve

Entre as reivindicações dos professores estão o reajuste salarial de 6,27%, melhores condições de trabalho e reabertura de classes

atualizado 21/03/2025 20:41

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Jessica Bernardo/Metrópoles

São Paulo — Professores da rede estadual paulista aprovaram uma greve em assembleia realizada na Praça da República, no centro de São Paulo, na tarde desta sexta-feira (21/3). A paralisação está prevista para acontecer a partir de 25 de abril.

Entre as principais reivindicações da classe estão o reajuste salarial de 6,27%, melhores condições de trabalho — como climatização das salas de aula — e reabertura das classes fechadas.

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Professores reunidos em assembleia
Assembleia de professores realizada na Praça da República, centro de São Paulo
Educador pede ar condicionado nas escolas
Assembleia de professores realizada na Praça da República, centro de São Paulo
Assembleia de professores realizada na Praça da República, centro de São Paulo
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Categoria pede por mais condições de trabalho e aprendizagem

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Professores reunidos em assembleia

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Assembleia de professores realizada na Praça da República, centro de São Paulo

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Educador pede ar condicionado nas escolas

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Assembleia de professores realizada na Praça da República, centro de São Paulo

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Assembleia de professores realizada na Praça da República, centro de São Paulo

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Assembleia reuniu professores em frente à sede da Secretaria da Educação

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Categoria pede por mais condições de trabalho e aprendizagem

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Professores marcam greve para 25 de abril

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Professora há 27 anos, Sirlende Medeiros trabalha em Ferraz de Vasconcelos e em Suzano. Ela afirma que há uma “perseguição” contra dirigentes e diretores das escolas, e diz que a categoria está “sendo ameaçada” por não atingir metas estabelecidas pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc). “Muitas vezes as metas não condizem com a realidade. Eu quero que meu aluno aprenda, não quero uma meta”.

O professor Jean Clemente, que trabalha na Escola Estadual Francisco Brasiliense Fusco, na zona sul da capital paulista, um dos presentes na assembleia, afirma que as escolas têm sofrido com problemas como salas superlotadas, atribuição de aulas e falta de ventiladores.

“Tem sala que não tem ventilador. Eu, por exemplo, tenho quase 15 turmas. Tem praticamente duas [salas] que têm ventilador funcionando em cada ponta de sala. Quando está calor mesmo, que nem no começo do ano, batendo quase 40 graus, não suporta”, diz.

Em nota sobre a greve, a Secretaria da Educação afirmou que está aberta ao diálogo e apoia a livre manifestação em âmbito democrático. “A pasta tem como objetivo principal a melhoria constante do ensino para todos estudantes e servidores e trabalha continuamente com o reconhecimento e a valorização da atividade docente”, diz a nota.

Homenagens para professora

A assembleia também contou com homenagens à professora Analu Cristina Cerozzi, que morreu nesta semana após sofrer um infarto na escola em que trabalhava, em Diadema, na região metropolitana de São Paulo. Ela chegou a ser socorrida, mas não sobreviveu. Há cerca de dois meses, Analu, que era diabética, havia tido outro infarto, fora da unidade.

O irmão dela, Alessandro Cerozzi, esteve na assembleia. Ele contou que Analu participava de uma reunião pedagógica e falava sobre cobranças por desempenho quando passou mal, na última segunda-feira (17/3). A filha da professora, que também é educadora na mesma escola, foi uma das pessoas que ajudou a socorrer a mãe.

“Estou dilacerado. Somos em três irmãos e sempre fomos muito unidos. A nossa irmã era a espinha dorsal da nossa família”, afirmou.

Os professores fizeram um minuto de silêncio em memória à educadora ao fim da assembleia.

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