Quem é o policial preso em operação que mira fintechs ligadas ao PCC

Citado por Gritzbach, Cyllas Salerno Elia Junior é um policial que teria lavado fortuna do PCC. Ele foi preso em operação desta terça-feira

atualizado 25/02/2025 8:00

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Citado por Gritzbach, Cyllas Salerno Elia Junior é um policial que teria lavado fortuna do PCC. Ele foi preso em operação desta terça-feira - Metrópoles Reprodução

São Paulo — Cyllas Salerno Elia Júnior, o policial civil que foi preso na manhã desta terça-feira (25/2) durante a Operação Hydra, que mira na atuação das fintechs 2Go Bank e Invbank e foi iniciada a partir da delação de Vinicius Gritzbach, já havia sido preso por suspeita de lavar dinheiro para o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Cyllas Salerno foi detido em 26 de novembro durante operação da Polícia Federal, batizada de Operação Tai-Pan, contra crimes financeiros que movimentaram R$ 6 bilhões nos últimos cinco anos e foi solto em janeiro de 2025 após uma decisão da Justiça Federal. Na ocasião, o policial ficou afastado das funções enquanto respondia a um procedimento na Corregedoria da Polícia Civil.

O policial atuou no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e foi citado por Gritzbach em depoimento à Corregedoria da Polícia Civil, em 31 de outubro, oito dias antes de ser morto a tiros ao desembarcar no Aeroporto de Guarulhos. De acordo com Gritzbach, Cyllas seria sócio de Anselmo Santa Fausta, o Cara Preta, e de Rafael Maeda Pires, o Japa, no 2Go Bank. Ambos são apontados como importantes lideranças do PCC.

Cara Preta foi morto a tiros em dezembro de 2021, no Tatuapé, zona leste da capital, ao lado do segurança Antônio Corona Neto, conhecido como Sem Sangue. Vinícius Gritzbach era apontado como o mandante do crime.

Operação Hydra

A operação do Ministério Público de São Paulo (MPSP) e da Polícia Federal (PF) que mira na atuação das fintechs 2Go Bank e Invbank foi iniciada a partir da delação de Vinicius Gritzbach, jurado de morte pelo PCC e executado a tiros de fuzil em novembro de 2024 no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

A Operação Hydra, deflagrada nesta terça, tem como objetivo combater a lavagem de dinheiro ligada à facção criminosa. De acordo com o MPSP, Gritzbach “jogou luz na atuação de fintechs para o branqueamento de bens e valores oriundos de atividades criminosas”. Essa é uma das frentes das investigações realizadas pela PF, cujo objetivo é desarticular esquema de lavagem de dinheiro por meio das instituições de pagamento.

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A investigação, que mira na atuação das fintechs 2GO Bank e Invbank, foi iniciada a partir da delação de Vinicius Gritzbach
O policial civil Cyllas Salerno Elia Júnior, fundador e CEO da fintech 2GO Bank, foi preso durante a operação
A Operação Hydra tem como objetivo combater a lavagem de dinheiro ligada à facção criminosa
Cyllas, que atuou no Deic, foi citado por Gritzbach em depoimento à Corregedoria da Polícia Civil
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Operação Hydra, do MPSP e da Polícia Federal, foi deflagrada na manhã desta terça-feira

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A investigação, que mira na atuação das fintechs 2GO Bank e Invbank, foi iniciada a partir da delação de Vinicius Gritzbach

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O policial civil Cyllas Salerno Elia Júnior, fundador e CEO da fintech 2GO Bank, foi preso durante a operação

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A Operação Hydra tem como objetivo combater a lavagem de dinheiro ligada à facção criminosa

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Cyllas, que atuou no Deic, foi citado por Gritzbach em depoimento à Corregedoria da Polícia Civil

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Quem é o policial preso em operação que mira fintechs ligadas ao PCC

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Em resumo, duas empresas ofereciam serviços financeiros de forma alternativa às instituições bancárias tradicionais, movimentando valores ilícitos. Elas constituíram engenharia financeira complexa para velar os reais beneficiários.

Nesta terça, a PF e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPSP, cumpriram um mandado de prisão preventiva e dez mandados de busca e apreensão em endereços nas cidades de São Paulo, Santo André e São Bernardo.

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