Polícia Civil prende 69 pessoas e devolve mais de 700 celulares em SP

Só na cidade de São Paulo, a polícia conseguiu devolver 672 aparelhos. No total, ação apreendeu 10,7 celulares roubados

atualizado 11/03/2025 20:47

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Imagem colorida mostra celulares apreendidos pela polícia na Operação Big Mobile, em São Paulo - Metrópoles Divulgação/Polícia Civil

São Paulo — A Polícia Civil prendeu 69 suspeitos e devolveu 737 aparelhos celulares roubados apreendidos durante a terceira fase da Operação Big Mobile, realizada para desarticular esquema de receptação de aparelhos subtraídos em todo o estado de São Paulo.

Só na capital paulista, 672 aparelhos foram devolvidos aos donos. A região central foi o grande ponto de apreensões de celulares na cidade.

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Celulares recuperados pela polícia em ação nesta segunda
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Celulares recuperados pela polícia em ação nesta segunda

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No total, a polícia apreendeu 10,7 mil aparelhos celulares sem procedência e com suspeita de roubo ou furto. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) não informou quantos dos 69 detidos continuam presos.

A principal forma de realizar a identificação dos celulares é por meio da consulta do número de IMEI (Identificação Internacional de Equipamento Móvel, em português) do aparelho, um código numérico que funciona como um RG que diferencia o aparelho dos demais. Por isso, é importante que a vítima forneça a numeração ao realizar o boletim de ocorrência.

“Cada unidade que realizou a apreensão dos aparelhos vai fazer a identificação através do IMEI. Caso seja possível fazer o processo de forma manual no próprio distrito e com a localização da vítima, o celular será prontamente entregue ao proprietário”, disse o delegado Daniel Borgues, da 1ª seccional de polícia, no centro da capital.

“No entanto, os aparelhos que estejam quebrados, descarregados, sem bateria ou com senha de bloqueio, serão encaminhados para o departamento de inteligência para que com a ajuda de um software seja possível quebrar essa criptografia e realizar a extração desse número de IMEI”, complementa o delegado.


Veja o que fazer caso tenha o celular furtado ou roubado e dicas extras de segurança:

  • É importante registrar o número do IMEI do celular e mantê-lo salvo em um lugar seguro sempre que adquirir um aparelho novo. Esse código numérico serve para diferenciar o aparelho dos outros, funcionando como um RG.
  • A sigla em inglês para “identificação internacional de equipamento móvel” pode ser localizada na caixa do aparelho ou no menu de configurações.
  • Outra dica é ativar as ferramentas de localização em tempo real do aparelho e compartilhar essas informações com a polícia e com amigos, o que pode ajudar a encontrar o dispositivo.
  • Cada marca possui configurações e políticas de privacidade específicas para essas ferramentas.
  • Além disso, é recomendável bloquear temporariamente cartões e contas disponíveis no aparelho por meio do banco, uma medida que pode evitar prejuízos maiores caso o dispositivo caia em mãos de estelionatários.
  • Em 2023, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) lançou o aplicativo “Celular Roubado”, que permite solicitar o bloqueio do terminal móvel, da linha (SIM Card) e de alguns aplicativos instalados no celular.
  • Segundo a Anatel, o bloqueio da linha impede seu uso em outro aparelho e evita custos indevidos na fatura, enquanto o bloqueio do aparelho impossibilita que o dispositivo acesse as redes móveis brasileiras.

Durante a operação Big Data, os agentes fiscalizaram lojas e outros imóveis com base nos levantamentos de inteligência, que apontaram os principais locais para onde os celulares são levados após os crimes. A partir das informações fornecidas pelas vítimas foi possível identificar o ultimo local que o sinal GPS indicou.

Quase 2 mil policiais participaram da operação, sendo 476 na capital paulista e 381 na região da Grande São Paulo. Os demais foram distribuídos pelas sedes dos Departamentos de Polícia Judiciária do Interior do estado.

Em janeiro deste ano, durante a primeira e a segunda fases da Operação Big Mobile, a Polícia Civil recuperou mais de 16 mil celulares sem procedência na capital paulista e na Baixada Santista.

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