Pedreiro é preso por estuprar e engravidar filha adotiva de 16 anos

Homem de 49 anos afirmou em depoimento à polícia da Grande São Paulo "estar apaixonado pela própria filha" de 16 anos

atualizado 21/03/2023 13:47

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São Paulo – Um pedreiro de 49 anos foi preso na zona oeste da capital paulista nessa segunda-feira (20/3), após ser denunciado à Justiça por estuprar e engravidar a própria filha adotiva, de 16 anos.

O nome do preso não foi divulgado pela Delegacia de Defesa da Mulher de Itapevi, na Grande São Paulo, onde o crime ocorreu. Ele admitiu o crime em depoimento, logo após ser levado ao distrito policial (veja abaixo).

 

A jovem foi adotada quando tinha 7 anos de idade e os abusos começaram, segundo as investigações, quatro anos depois e mantidos até a gravidez da vítima, ocorrida quando ela tinha 15 anos.

Na ocasião, a jovem afirmou à mãe estar grávida do namorado. A data em que começou a se relacionar com o rapaz, porém, não correspondia ao período gestacional.

Por causa disso, a família do namorado solicitou um exame de DNA, que concluiu que a criança não era filha dele.

Quando foi registrar o filho no cartório, no dia 8 de fevereiro, a vítima revelou à mãe que a criança era fruto de estupros realizados pelo pai adotivo.

A mulher passou mal após a revelação e foi encaminhada a um hospital da região, onde trabalha como enfermeira. Na unidade de saúde, ela denunciou a situação à polícia e ao Conselho Tutelar.

Pedreiro de 49 anos é conduzido para prestar depoimento à polícia

Polícia ouve vítima

A adolescente foi ouvida pela delegada Francini Ibrahin, da Delegacia da Mulher de Itapevi.

Após colher os relatos tanto da filha como da mãe, a delegada constatou a necessidade de pedir a prisão preventiva do pedreiro.

“Destaca-se que a mãe revelou que seu marido pediu perdão e confessou ter praticado atos sexuais com a filha”, afirmou a delegada.

A prisão preventiva do pedreiro foi decretada no último dia 3 de março. Ele estava foragido desde então e foi preso nessa segunda-feira, na bairro Alto de Pinheiros, na zona oeste paulistana.

Na delegacia, ele teria afirmado “estar apaixonado pela própria filha”, como consta em relatório policial.

“Oficialmente, ele apenas assumiu que manteve relações sexuais com a filha, mas disse que quando ela tinha 15 anos. Ele afirmou que a filha se insinuava para ele. Disse ainda que acredita que o filho é dele, pois não usou camisinha”, disse a delegada ao Metrópoles.

O caso foi registrado como estupro de vulnerável.

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