PCC: ex-chefe da Gaviões é barrado com advogado de Marcola na Bolívia

Suspeito de integrar o PCC, Elvis Riola de Andrade, o Cantor, deveria ter entregado o passaporte, conforme decisão do STJ que o libertou

atualizado 04/04/2024 17:10

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O ex-diretor da Gaviões da Fiel Elvis Riola, ligado ao PCC Reprodução/Facebook

São Paulo — Ex-diretor da escola de samba Gaviões da Fiel, Elvis Riola de Andrade, o Cantor, de 46 anos, foi barrado no Aeroporto de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, onde tentou desembarcar, na quarta-feira (3/4), acompanhado por um dos advogados de Marco Herbas Willians Camacho, o Marcola, líder máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC), e de um outro suposto integrante da facção.

Cantor não poderia sair do Brasil por causa de uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que garantiu a liberdade dele desde que “entregasse o passaporte”, conforme consta em despacho da 5ª Turma da Corte, obtido pelo Metrópoles.

Ele já havia sido capturado pela polícia boliviana, em janeiro deste ano, e extraditado para o Brasil, onde foi liberado por não existir mandado de prisão contra ele. Cantor, no entanto, precisaria seguir algumas determinações judiciais, como não deixar o país. Como mostrado pelo Metrópoles, o ex-diretor foi condenado por executar a tiros um agente penitenciário, a mando de líderes do PCC.

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Riola é acusado de tráfico de drogas e foi condenado pela morte de um agente penitenciário a mando do PCC
Riola foi preso em 2020, mas fugiu do Brasil em 2021, quando foi transferido para o regime semiaberto
Riola foi diretor da escola de samba Gaviões da Fiel, ligada à principal torcida organizada do Corinthians
Elvis Riola é conhecido no PCC como "o cantor"
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Elvis Riola, membro do PCC, foi preso pela polícia boliviana

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Riola é acusado de tráfico de drogas e foi condenado pela morte de um agente penitenciário a mando do PCC

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Riola foi preso em 2020, mas fugiu do Brasil em 2021, quando foi transferido para o regime semiaberto

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Riola foi diretor da escola de samba Gaviões da Fiel, ligada à principal torcida organizada do Corinthians

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Elvis Riola é conhecido no PCC como "o cantor"

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Viajando com membros do PCC

Juntamente com Cantor, também foram impedidos de entrar na Bolívia Leonardo Kaue Oliveira de Jesus, apontado como membro do PCC, e Odilon Aparecido, advogado de Marcola e Diego Brahma, também membro da facção, no âmbito da Operação Sharks, do Ministério Público de São Paulo (MPSP).

“Agora vamos pedir novamente a reconsideração e a decretação da prisão dele [Cantor] porque, evidentemente, estava fugindo do Brasil e, com isso, impedindo a aplicação da lei penal”, afirmou ao Metrópoles, nesta quinta-feira (4/4), o promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Cantor e seus acompanhantes, barrados na Bolívia, retornariam ao Brasil ainda nesta quinta e desembarcariam no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na região metropolitana, no fim da tarde.

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