Ministro rebate especulação sobre proibição para avião baixar altitude

Ministro dos Portos e Aeroportos disse que ainda não foi encontrado contato do piloto do avião que caiu em Vinhedo com torres de controle

atualizado 10/08/2024 9:06

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Ministro de Portos e Aeroportos, Silvo Costa Filho é do Republicanos José Cruz/Agência Brasil

Vinhedo  O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que é prematuro estabelecer qualquer causa para o acidente aéreo que matou 61 pessoas em Vinhedo, no interior paulista, nessa sexta-feira (9/8), e rebateu especulações sobre uma suposta proibição de controladores de voo para o avião diminuir a altitude por causa da formação de gelo nas asas, considerada uma das principais hipóteses para a queda da aeronave.

Pouco tempo após a tragédia, circularam em grupos de WhatsApp mensagens dizendo que o piloto Danilo Santos Romano, de 35 anos, “pediu permissão para reduzir altitude” porque o gelo estava entre os níveis de 12 mil pés a 21 mil pés e o avião voava a cerca de 15 mil pés, mas que o “controle negou”. Segundo o ministro, contudo, até a noite dessa sexta-feira, não havia sido encontrado nenhum registro de comunicação entre a aeronave e as torres de comando.

11 imagens
Avião voava de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP)
Moradores do condomínio onde avião caiu registraram momento da queda
Tragédia em Vinhedo: 62 pessoas que estavam a bordo de avião morreram
Imagens do avião que caiu em Vinhedo (SP)
Avião caiu dentro de terreno vazio de um condomínio em Vinhedo
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Destroços de avião

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Avião voava de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP)

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Moradores do condomínio onde avião caiu registraram momento da queda

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Tragédia em Vinhedo: 62 pessoas que estavam a bordo de avião morreram

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Imagens do avião que caiu em Vinhedo (SP)

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Avião caiu dentro de terreno vazio de um condomínio em Vinhedo

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Ninguém sobreviveu

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O avião com 62 pessoas caiu em 9 de agosto deste ano. Ninguém sobreviveu

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Avião caiu dentro de condomínio

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A partir das 13h21 a aeronave não respondeu às chamadas do Controle de Aproximação de São Paulo

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Moradores do condomínio onde avião caiu registraram momento da queda

“Uma informação que nos chegou é que não foi feito, até o momento não se identificou, nenhum contato da aeronave, dos pilotos, com as torres de controle. Essa é uma informação importante, até porque algumas notícias surgiram aí nas redes sociais, mas é hora de muita serenidade e equilíbrio, para que a gente possa ajudar as famílias das vítimas e poder, de fato, na hora certa, dar um diagnóstico que possa traduzir o que houve nesse fato lamentável”, disse Silvio Costa Filho.

O ministro afirmou também que é importante a agilidade para determinar o que de fato provocou a queda do avião da VoePass. “A gente vai acelerar nessas próximas 24 horas. Os corpos começam a ser retirados daqui a pouco. Naturalmente, dentro de uma segurança que possa preservá-los para a investigação”, afirmou Silvio Costa Filho a jornalistas, na noite dessa sexta-feira, em Vinhedo.

Segundo o ministro, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já identificou que todos os tripulantes estavam regulares, assim como a aeronave e o voo. “É muito importante que o Cenipa [órgão da Aeronáutica que investiga as causas de acidentes aéreos], ao lado de todos os órgãos, técnicos de controle, possam, o quanto antes, apresentar, de fato, o que houve em relação a esse acidente aéreo que, sem dúvida alguma, vai deixar marcada a história do nosso Brasil”, disse.

Costa Filho afirmou também que “é um momento de unidade, de construção coletiva, de unidade nacional” para ajudar as famílias na véspera do Dia dos Pais e agradeceu aos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD).

A aeronave saiu de Cascavel, no Paraná, às 11h58 dessa sexta-feira, e tinha como destino o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. No avião havia 57 passageiros e 4 tripulantes. As 62 pessoas que estavam na aeronave morreram (veja lista). Inicialmente, a companhia aérea havia informado que 61 pessoas estavam a bordo.

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