Metroviários dizem que Tarcísio pratica assédio ao mirar servidores

Presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa diz que Tarcísio de Freitas pratica assédio e não aceita debate sobre privatização

atualizado 28/11/2023 14:19

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foto colorida de acesso fechado à estação Jabaquara do Metrô em dia de greve em SP - Metrópoles Jéssica Bernardo/Metrópoles

São Paulo — A presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa, afirmou, nesta terça-feira (28/11), que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) está assediando a categoria e agindo de forma antidemocrática durante a greve em São Paulo. A adesão dos funcionários do Metrô é de ao menos 88% do efetivo. Durante a manhã, Tarcísio disse que vai atrás dos servidores que participam da greve, individualmente.

Nesta segunda (27/11), a Justiça do Trabalho determinou um efetivo mínimo de 80% no Metrô e 85% na CPTM, nos horários de pico, durante a greve, o que não foi cumprido pelas duas categorias. “Porque é importante a gente descobrir quem descumpriu a ordem judicial. Não o sindicato, não a coletividade. Qual é o servidor que se recusou a cumprir a ordem judicial”, disse Tarcísio. “O Judiciário multa, o sindicato não paga a multa, não tem dinheiro para pagar e fica por isso mesmo”, afirmou.

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Acesso à CPTM na estação Itaquera em dia de greve em SP
Fila de passageiros à espera de ônibus no entorno da estação Itaquera do Metrô em dia de greve em SP
Placa na estação Barra Funda do metrô alerta para paralisação dos metroviários
Sindicalistas protestam na estação Barra Funda em dia de greve em SP; acesso ao metrô está fechado
Acesso fechado à estação Jabaquara do Metrô em dia de greve em SP
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Portão de acesso à linha 3 vermelha fechado na Estação Itaquera do Metrô em dia de greve em SP

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Acesso à CPTM na estação Itaquera em dia de greve em SP

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Fila de passageiros à espera de ônibus no entorno da estação Itaquera do Metrô em dia de greve em SP

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Placa na estação Barra Funda do metrô alerta para paralisação dos metroviários

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Sindicalistas protestam na estação Barra Funda em dia de greve em SP; acesso ao metrô está fechado

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Acesso fechado à estação Jabaquara do Metrô em dia de greve em SP

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Movimento de passageiros em frente à estação Jabaquara, fechada em dia de greve em SP

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Ponto de táxi lotado na estação Itaquera em dia de greve do Metrô e da CPTM

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Funcionamento parcial da CPTM na estação Barra Funda em dia de greve em SP

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Ponto de ônibus lotado no entorno da estação Jabaquara em dia de greve em SP

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Ponto de ônibus lotado no entorno da estação Jabaquara em dia de greve em SP

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Para Camila, as declarações do governador são lamentáveis. “Ao invés de entrar no debate sobre privatização, ao invés de tentar provar para a sociedade que, do ponto de vista dele, a privatização é melhor, que a Sabesp não vai virar uma Enel, que o trem não vai virar uma Via Calamidade, ele faz uma prática assediosa, antidemocrática, lamentável”, disse.

Segundo a presidente do Sindicato, Tarcísio ataca um direito da categoria. “Vamos nos mover de todas as formas possíveis para condenar esse tipo de conduta. Greve é direito. Fazendo isso, ele não está questionando só os metroviários, mas a constituição”, afirmou.

A avaliação de Camila é de que a greve está muito forte, com grande participação dos trabalhadores, mesmo que linhas como as da CPTM e Metrô estejam em operação parcial, diferentemente do que aconteceu no início de outubro, quando a paralisação foi total. “Em todos os lugares, o que está funcionando é por causa do plano de contingência. Não é por falta de adesão”, disse.

Segundo a presidente do sindicato, a greve deve continuar ao longo de todo o dia, porque foi aprovada a paralisação de 24 horas. Durante a tarde, a pressão contra as privatizações será sobre os deputados estaduais. “À tarde, vamos participar de manifestação em frente à Assembleia Legislativa. Uma das expectativas que temos para o período da tarde é de que os deputados não votem pela privatização da Sabesp.”

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