São Paulo – “Uma perda irreparável”: foi assim que Crystopher Fries, familiar dos passageiros que se acidentaram em um avião de pequeno porte em Ubatuba, no litoral paulista, definiu a morte do piloto, Paulo Seghetto. A aeronave ultrapassou a pista de pouso e explodiu no mar, na manhã desta quinta-feira (9/1).
“Vai com Deus, meu amigo”, lamentou o integrante do clã Fries, em um post nos Stories do Instagram. “Gratidão eterna por salvar minha família. Descanse em paz, nosso herói amigo comandante. Nosso porto seguro em cada voo que fazíamos ao seu lado, em cada subida e descida”, completou.
Entre os ocupantes do jatinho, estavam a empresária Mireylle Fries, que é sócia da aeronave, o marido e dois filhos. Todos sobreviveram. No momento do acidente, a cidade enfrentava más condições de tempo.
Quem era o piloto
Natural de Goiânia, em Goiás, Paulo Seghetto trabalhou durante pouco mais de 3 anos na empresa Voepass Linhas Aéreas, antiga Passaredo. Na empresa, ele foi first officer da ERJ-145 e depois copiloto do modelo ATR-72. Segundo o perfil no Facebook, o goiano estudou na escola Thomas Alberto Whatelly.
Explosão do avião
No acidente, o avião, um modelo 525 da Cessna Aircraft, de matrícula PR-GFS, saiu de Mineiros, em Goiás, e tentou pousar em Ubatuba. A aeronave que explodiu pertence à família do produtor rural Nelvo Fries, conforme os dados do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) da, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O avião saiu do Aeroporto Municipal de Mineiros, cidade no estado de Goiás que fica a 427 quilômetros de Goiânia. O município é o mesmo onde a família Fries possui propriedades e empreendimentos rurais.
Dados das plataformas de rastreamento on-line de voos mostram que o sinal do avião começou a ser captado apenas na região da divisa entre os estados de Goiás e Minas Gerais, já em altitude.
