São Paulo — Um homem de 33 anos abandonou um peixe dourado de mais de 7 quilos, proveniente de pesca ilegal, em um canavial de Adamantina, interior de São Paulo, após avistar uma equipe da Polícia Militar Ambiental nessa quarta-feira (4/12). Ele acabou multado e o pescado foi doado a uma instituição de caridade.
A Polícia Ambiental fazia patrulhamento na Rodovia Plácido Rocha quando avistou um veículo suspeito, que não obedeceu à ordem de parada. O motorista fugiu por uma estrada rural sentido Flórida Paulista, mas logo depois perdeu o controle da direção e parou.
Segundo os policiais ambientais, o passageiro desceu correndo do carro com um saco plástico na mão. Ele acessou a plantação de cana-de-açúcar, abandonou o saco e depois tomou rumo ignorado.
Embora o homem não tenha sido encontrado, o motorista, um homem de 53 anos, passou a identificação de ambos à polícia. No saco plástico abandonado havia um peixe da espécie dourado de 7,4 quilos proveniente da pesca proibida devido ao período de piracema.
Multa e doação do pescado
Foram elaborados dois autos de infração ambiental no valor de R$ 1.148 cada pelo transporte de espécimes provenientes da pesca proibida, totalizando R$ 2.296. O veículo também foi apreendido.
As ocorrências de crime ambiental e desobediência foram apresentadas no Distrito Policial de Adamantina. O pescado foi apreendido e doado à Associação de Repouso Nosso Lar em Adamantina.
Maus-tratos a 9 cães
Em outra ocorrência, a Polícia Ambiental autuou em R$ 27 mil um morador de Presidente Epitácio por maus-tratos a 9 cães na segunda-feira (2/12).

Na casa do homem, os policiais encontraram sete filhotes de cachorro e dois cães adultos em estado de subnutrção, com baixo score corporal, sem água e alimentação, além de estarem com carrapatos (veja abaixo).
Os animais foram encaminhados ao abrigo do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Presidente Epitácio, onde foram alimentados e receberam atendimento de médicos veterinários. Quando estiverem recuperados, serão encaminhados para adoção responsável.
O tutor, um homem de 22 anos, responderá criminalmente pelo ato.