São Paulo — O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, aproveitou o encerramento da Operação Escudo para anunciar investimentos no Guarujá e na Baixada Santista, que vão do reforço no número de policiais à entrega de prédio de batalhão.
A Operação Escudo terminou nessa terça-feira (5/9) após 40 dias e 28 mortos pela Polícia Militar. Durante o período, foram registradas diversas denúncias de execução e desrespeito aos direitos humanos. Questionado, Derrite disse que não há denúncia formal nas corregedorias das polícias.
Segundo Derrite, o 21º BPM/I, com base no Guarujá, terá uma nova sede nos próximos meses. “Teremos a maior obra da PM sendo concluída, que é o Batalhão do Guarujá, o 21º BPM/I. Vai comportar, inclusive, policiais da Operação Verão”, afirmou.
O secretário também disse que, assim que for encerrada a Operação Verão, o Guarujá receberá uma companhia do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) de Santos. “Estamos falando da ampliação de 120 vagas de policiais militares na cidade do Guarujá para garantir o combate ao crime.”
Os Baeps estão espalhados pelo interior e litoral do estado e são consideradas unidades especiais, semelhantes às Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota).
Segundo Derrite, é prioridade destinar parte das 2.900 vagas do concurso para policiais civis para o Guarujá e outras cidades da Baixada Santista.
Operação Impacto
O secretário afirmou também que, mesmo com o fim da Operação Escudo, terá sequência a Operação Impacto.
Segundo Derrite, a Tropa de Choque será mantida no litoral, além do direcionamento de PMs do bico oficial para a Baixada Santista. Já os policiais dos Baeps retornam para as suas cidades de origem — exceto aqueles do 2º Baep, de Santos.
