Greve na USP: deputado pede expulsão de alunos por “vandalismo”

Estudantes da Universidade de São Paulo (USP) estão em greve há mais de uma semana em protesto contra a falta de professores

atualizado 01/10/2023 0:06

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foto colorida com imagens internas da FFLCH, na USP, com piquete montado por estudantes em greve - Metrópoles Jéssica Bernardo/Metrópoles

São Paulo – O deputado estadual Leonardo Siqueira (Novo) solicitou que o secretário Vahan Agopyan (Ciência, Tecnologia e Inovação), ex-reitor da Universidade de São Paulo (USP), investigue e puna estudantes que teriam promovido “atos de vandalismo” em meio à greve na instituição – em alguns casos, a punição prevista pelo regimento interno pode acarretar na expulsão dos alunos.

Os estudantes da USP estão em paralisação há mais de uma semana em protesto contra a falta de professores. Entre 2014 e 2022, a universidade perdeu mais de 900 docentes, segundo dados da própria instituição.

Os alunos têm promovido protestos no campus da universidade, no Butantã, zona oeste da capital paulista, e feito barricadas com cadeiras para impedir o acesso às salas de aula de pessoas contrárias à greve.

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Estudantes levaram cartazes para protestar por mais professores na universidade
Alunos fizeram protesto durante as reuniões de negociação entre reitoria e alunos grevistas
Protesto de estudantes em frente à reitoria da universidade; alunos pedem a contratação de mais professores
Prédio da Reitoria da USP com cartazes de protesto de estudantes, que pedem a contratação de mais professores
Grade arrancada do espaço de convivência estudantil da ECA, na USP, durante protesto de estudantes contra a falta de professores
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Protesto de estudantes em frente à reitoria da universidade; alunos pedem a contratação de mais professores

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Estudantes levaram cartazes para protestar por mais professores na universidade

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Alunos fizeram protesto durante as reuniões de negociação entre reitoria e alunos grevistas

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Protesto de estudantes em frente à reitoria da universidade; alunos pedem a contratação de mais professores

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Prédio da Reitoria da USP com cartazes de protesto de estudantes, que pedem a contratação de mais professores

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Grade arrancada do espaço de convivência estudantil da ECA, na USP, durante protesto de estudantes contra a falta de professores

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Aluno caminha em direção ao prédio da ECA, na USP; estudantes estão em greve e pedem a contratação de mais professores

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Entrada da FFLCH, da USP, com cartazes relacionados à greve dos estudantes, que protestam contra a falta de estudantes

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Em requerimento de informação publicado no Diário Oficial, o deputado criticou a derrubada de uma cerca instalada no espaço de convivência estudantil conhecido como Prainha.

“O ambiente universitário é um espaço que valoriza a liberdade de expressão e a diversidade de pensamentos. No entanto, é fundamental repudiar e condenar veementemente a parcela de manifestantes que opta por interromper aulas e causar danos ao patrimônio público. Essas ações não apenas geram custos financeiros para o Estado, mas também prejudicam outros alunos da universidade”, argumentou Siqueira.

O deputado – defensor da cobrança de mensalidade em universidades públicas – é o representante da Assembleia Legislativa (Alesp) no Conselho Consultivo da USP, que atua em questões administrativas da instituição.

No requerimento, o parlamentar afirma que o regime disciplinar na USP prevê, inclusive, expulsão para casos de depredação do patrimônio.

“A punição desses atos de vandalismo é necessária para deixar claro que tais comportamentos não serão tolerados, assegurando assim um ambiente acadêmico mais seguro e produtivo para todos os envolvidos”, disse.

Os estudantes da USP pretendem fazer um grande ato no dia 3 de outubro, mesma data em que funcionários do Metrô, da CPTM e da Sabesp marcaram uma paralisação contra o projeto de privatizações do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).

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