“Faria de novo”, diz adolescente que matou pais e irmã a tiros em casa

Menor de 16 anos disse à polícia que estava com raiva porque ficou sem o celular, mas admitiu que já havia pensado em matar os pais antes

atualizado 20/05/2024 16:30

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foto colorida de movimentação de GCMs e PMs em frente à casa onde adolescente matou os pais e a irmã na Vila Jaguara, em SP - Metrópoles Reprodução/SBT

São Paulo —O adolescente de 16 anos que matou os pais adotivos e a irmã na última sexta-feira (17/5) e passou o final de semana com os corpos disse à polícia que não se arrepende e que, se pudesse, “faria novamente”. O crime foi cometido dentro da casa da família, na Vila Jaguara, zona oeste de São Paulo.

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Viaturas da GCM de Jundiaí nas proximidades da casa de adolescente que confessou ter matado a tiros os pais adotivos e a irmã em SP
Policiais na frente da casa de adolescente que confessou ter matado a tiros os pais adotivos e a irmã em SP
Carro em frente à casa de adolescente que confessou ter matado a tiros os pais adotivos e a irmã em SP
Viaturas da GCM de Jundiaí nas proximidades da casa de adolescente que confessou ter matado a tiros os pais adotivos e a irmã em SP
Fachada do 87º DP (Vila Pereira Barreto), que investiga caso de adolescente que matou pais e irmã a tiros em SP
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Policiais na frente da casa de adolescente que confessou ter matado a tiros os pais adotivos e a irmã em SP

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Carro em frente à casa de adolescente que confessou ter matado a tiros os pais adotivos e a irmã em SP

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Viaturas da GCM de Jundiaí nas proximidades da casa de adolescente que confessou ter matado a tiros os pais adotivos e a irmã em SP

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Fachada do 87º DP (Vila Pereira Barreto), que investiga caso de adolescente que matou pais e irmã a tiros em SP

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Movimentação de GCMs e PMs em frente à casa onde adolescente matou os pais e a irmã na Vila Jaguara, em SP

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Em depoimento à polícia, o menor de idade afirmou que já havia pensado em matar os pais anteriormente e que decidiu colocar o plano em prática após eles “confiscarem” seu aparelho celular.

Os desentendimentos com os pais eram frequentes, segundo o adolescente. Ele disse que, na véspera do crime, os pais o chamaram de “vagabundo”.

Segundo o relato do adolescente, o pai e a irmã foram mortos por volta das 13h da sexta-feira. Depois, ele foi até a cozinha, almoçou ao lado do cadáver do pai e foi até a academia. A mãe foi morta horas depois, por volta de 19h, quando chegou do trabalho.

Durante o final de semana, convivendo com os corpos dos familiares, o garoto manteve sua rotina normalmente.

No sábado (18/5), um dia após as mortes, o adolescente pegou uma faca na cozinha e cravou nas costas da mãe. Ele disse que fez isso porque ainda estava com raiva dela por ter ficado sem o celular.

Arma do pai

A arma usada pelo menor de idade, uma pistola Taurus 9mm, pertencia ao pai, que era guarda civil metropolitano em Jundiaí, interior de São Paulo. Antes de cometer o crime, na manhã de sexta-feira, o garoto foi até o local em que a arma ficava escondida e fez testes com ela, atirando contra um colchão.

Na sequência, passou a aguardar a chegada do pai, que tinha ido buscar a irmã no colégio. O homem levou um tiro na nuca enquanto se debruçava sobre a pia da cozinha. Já a irmã foi morta logo depois, no andar superior da casa. A mãe morreria horas depois, também na cozinha.

O menor infrator passou todo o fim de semana ao lado dos corpos até ligar para a Polícia Militar, na madrugada desta segunda-feira (20/5), e se entregou. Ele recebeu os policiais, mostrou onde estavam as vítimas e confessou o crime.

Após ser ouvido no 87º Distrito Policial, o adolescente foi encaminhado para a Fundação Casa.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o caso foi registrado como ato infracional de homicídio – feminicídio; ato infracional de posse ou porte ilegal de arma de fogo e ato infracional – vilipêndio a cadáver.

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