Ex-presidente da Apae de Bauru vira réu por morte de secretária

Roberto Franceschetti Filho, então presidente da Apae, foi preso em 15 de agosto, suspeito de envolvimento no desaparecimento de funcionária

atualizado 18/10/2024 20:38

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Roberto Franceschetti Filho, de 36 anos, e Claudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos Reprodução/Redes sociais

São Paulo — A Justiça de São Paulo tornou réu o ex-presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Bauru, no interior de São Paulo, Roberto Franscecheti Filho, pelo assassinato da secretária-executiva da associação, Cláudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos, em agosto.

Além dele, Dilomar Batista, ex-funcionário da entidade, também virou réu pelo caso.

Relembre o caso

O então presidente da Apae de Bauru, Roberto Franceschetti Filho, foi preso pela Polícia Civil no dia 15 de agosto, suspeito de envolvimento no desaparecimento de Claudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos, secretária-executiva há 20 anos da entidade no interior de São Paulo. Ela desapareceu no dia 6 de agosto. A Justiça paulista manteve a prisão temporária, de 30 dias, do suspeito após mais de três horas de audiência de custódia, no dia 16 de agosto.

No dia 26 de agosto, a Polícia Civil esclareceu e divulgou que Claudia foi assassinada. A polícia trabalha com “fortes indicativos de rombo no caixa da entidade assistencial, má gestão e conflitos de interesse entre presidente e secretária-executiva”.

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Roberto Franceschetti Filho e Claudia Regina da Rocha Lobo
Roberto Franceschetti Filho, de 36 anos, e Claudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos
Claudia foi vista pela última vez em 6 de agosto
Apae se surpreendeu com o envolvimento de Roberto no caso
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Claudia e Roberto em reunião da Apae dias antes do desaparecimento da secretária-executiva

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Roberto Franceschetti Filho e Claudia Regina da Rocha Lobo

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Roberto Franceschetti Filho, de 36 anos, e Claudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos

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Claudia foi vista pela última vez em 6 de agosto

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Apae se surpreendeu com o envolvimento de Roberto no caso

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O delegado Cledson Nascimento, responsável pelo caso, informou ao Metrópoles que a investigação o considerou como principal suspeito porque foram encontradas imagens, em um bairro afastado de Bauru, em que Roberto é visto em um carro com Claudia. Depois disso, ela não foi mais vista.

Outras imagens de câmera de segurança mostram a funcionária deixando o prédio onde fica o escritório administrativo da entidade, com um envelope na mão, em direção ao mesmo carro, um Spin branco (veja abaixo).

Ela saiu sozinha, sem os documentos e o aparelho celular, e teria dito a outra funcionária da Apae que resolveria questões relacionadas ao trabalho. De acordo com o delegado, provavelmente o telefone ficou lá para que Claudia não pudesse ser rastreada.

“Nós conseguimos imagens em que verifica-se que ele [Roberto Franceschetti] também está no veículo com ela. Provavelmente ela o pegou numa outra região da cidade”, afirmou o delegado Cledson Nascimento.

No dia seguinte, dia 7 de agosto, o carro foi encontrado pela polícia com vestígios de sangue humano e o estojo de uma pistola 380, o mesmo modelo de arma apreendida na residência de Roberto Franceschetti no momento da prisão dele.

Como as investigações seguem em sigilo, as hipóteses da polícia sobre as motivações do crime não puderam ser divulgadas.

O que diz a Apae

Em nota, a Apae de Bauru informou que “se surpreendeu com a notícia do envolvimento de Roberto Franceschetti Filho no desaparecimento de Claudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos, funcionária da entidade”.

“A diretoria executiva vem a público esclarecer que o fato não tem relação com os serviços prestados”, disse o comunicado assinado pela nova presidente da entidade, Maria Amélia Moura Pini Ferro.

Em 8 de agosto, dois dias após o desaparecimento de Claudia Lobo, o próprio Roberto Franceschetti Filho, então presidente da Apae, assinou uma nota em que lamenta o desaparecimento da funcionária. “Todo o corpo diretivo tem se empenhado em prestar o máximo auxílio necessário às autoridades competentes, que seguem empenhadas nas buscas por sua localização”, escreveu.

“A associação também está prestando apoio à família da funcionária na esperança de seu encontro”, dizia o comunicado, que disponibilizou um número de telefone da polícia para quem tivesse informações.

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