Blocos LGBT colorem ruas de São Paulo com público diverso e animado

Famílias, pessoas com deficiência e todos os tipos de público se divertiram nos blocos do Carnaval de São Paulo na tarde deste sábado (10/2)

atualizado 10/02/2024 19:50

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Imagem colorida mostra mulher em cima de caminhão no desfile do bloco Minhoqueens - Metrópoles Jessica Bernardo/Metrópoles

São Paulo – Uma multidão colorida e diversa tomou conta da República, no centro de São Paulo, e do Ibirapuera, na zona sul, com a passagem dos blocos Minhoqueens e Agrada Gregos, na tarde deste sábado (10/2).

No centro, o bloco criado pela drag Mama Darling foi o escolhido pela cadeirante Ivana Zumba, 50, para aproveitar o Carnaval de rua.

“Me sinto viva”, disse ela ao Metrópoles, enquanto acompanhava o trio elétrico do Minhoqueens.

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Monique e a filha no bloco Minhoqueens, em São Paulo
Desfile do bloco Minhoqueens
Savannah Black no desfile do Minhoqueens
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A cadeirante Ivana Zumba, 50, no bloco Minhoqueens, em São Paulo

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Monique e a filha no bloco Minhoqueens, em São Paulo

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Savannah Black no desfile do Minhoqueens

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Desfile do bloco Minhoqueens

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A paulistana Monique Thomaz levou a filha, de 9 anos, para a festa. A menina, que nunca tinha ido a um bloquinho, dançava animada ao lado da corda que separa o público da organização do trio.

“Eu adoro [carnaval] e ela gostou também. Ano que vem nós estaremos aqui de novo”, disse a mãe.

Considerado um dos blocos mais tradicionais da comunidade LGBTQIA, o Minhoqueens abriu o desfile deste ano defendendo o casamento entre pessoas do mesmo sexo, que voltou ao centro do debate no fim de 2023.

Para a drag Savanah Black, a presença do público LGBTQIA nos blocos de Carnaval é também uma forma de protesto e resistência.

“A alegria também é política”, disse ela. “A gente não precisa de nada, a gente só quer ser feliz. É um direito humano”.

Já o Agrada Gregos, maior bloco LGBT+ do país, arrastou uma multidão para o entorno do Parque Ibirapuera, na zona sul da capital paulista. A expectativa é que 1 milhão de pessoas passem pela Avenida Pedro Álvares Cabral.

Debaixo de um sol escaldante — termômetros registraram mais de 32°C –, pessoas de todas as idades dançavam ao som de pop, funk e música eletrônica.

Os foliões acompanharam os shows de Gloria Groove, Gretchen e Banda Uó.

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Cristiane Fontinati, 45 anos, vendedora, levou a família para o Agrada Gregos. Ela destaca a organização do bloco, sobretudo a disposição de banheiros. "No ano passado, não tinha", afirmou.
Bloco Tarado Ni Você percorreu ruas do centro de SP no primeiro dia de Carnaval
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A pediatra Camila, 41, conta que é a primeira vez que leva os filhos, de 8 anos, a um bloquinho na região do Ibirapuera. Seu marido, Fábio, também elogiou a estrutura da festa, com oferta de banheiros e bebidas para se refrescar, mas sentiu falta de mais opções de comida.

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Cristiane Fontinati, 45 anos, vendedora, levou a família para o Agrada Gregos. Ela destaca a organização do bloco, sobretudo a disposição de banheiros. "No ano passado, não tinha", afirmou.

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Bloco Tarado Ni Você percorreu ruas do centro de SP no primeiro dia de Carnaval

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Bloco Minhoqueens levou diversidade para as ruas do centro de SP

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O trecho da avenida entre o Obelisco e o Monumento às Bandeiras contou com um forte esquema de policiamento nos blocos. A cavalaria da Polícia Militar (PM) cercou os acessos ao local.

Bombeiros civis também circulavam em meio ao público. O Metrópoles flagrou ao menos dois resgates feitos pelos agentes – a uma jovem em estado de embriaguez e a uma mulher, na faixa dos 50 anos, que passou mal por conta do calor e precisou ser levada em uma cadeira de rodas.

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