Aliados do PRTB, sigla de Marçal, são investigados por ligação com PCC

Polícia Civil de São Paulo investiga dois articuladores do PRTB por suposto esquema em que trocavam carros de luxo por cocaína

atualizado 22/08/2024 12:51

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Tarcísio Escobar de Almeida, ex-presidente estadual do PRTB, ao lado de Pablo Marçal (dir) - Metrópoles Reprodução/Redes Sociais

São Paulo — A Polícia Civil de São Paulo investiga dois antigos aliados do PRTB, partido do candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal, pela suspeita de que ambos trocavam carros de luxo por cocaína, num esquema criminoso coordenado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).

A investigação, revelada pelo jornal O Estado de S.Paulo, tem como alvos Tarcísio Escobar de Almeida (na foto em destaque, ao lado de Marçal), ex-presidente estadual do PRTB, e Júlio César Pereira, conhecido como Gordão, seu sócio.

De acordo com a polícia, tanto Tarcísio quanto Júlio César são homens de confiança de Leonardo Alves Araújo, o Leonardo Avalanche, presidente nacional do PRTB e fiador da candidatura de Marçal.

Tarcísio participou de eventos com a presença de Marçal, mas não chegou a ser visto em agendas públicas do influencer já como candidato à prefeitura.

Como era o esquema

Durante uma operação em 2020, a polícia apreendeu drogas, uma arma e um pendrive com Francisco Chagas de Sousa, o Coringa, apontado como um intermediário no esquema do PCC.

Segundo a polícia, Coringa utilizava automóveis de luxo fornecidos por Tarcísio e Gordão para comprar drogas no Paraná, que depois eram distribuídas em larga escala em São Paulo e na Paraíba. O lucro era dividido entre os três.

Tarcísio e Gordão também são suspeitos de controlar ações do PCC em Mogi das Cruzes e em áreas da Baixada Santista. Interceptações telefônicas flagraram os dois discutindo punições a membros da facção e acertos com policiais.

O que diz Pablo Marçal

Em conversa com jornalistas na quarta-feira (21/8), Marçal disse desconhecer as acusações que ligam um ex-dirigente ao PCC e afirmou não ter nada a ver com o caso.

“Vocês ficam o tempo inteiro querendo me pôr com esses caras, eu nem sei quem são esses caras. Eu tirei foi 20 mil fotos até agora. Você imagina”, disse, referindo-se ao fato de aparecer em fotos ao lado de Tarcísio.

O influencer afirmou que, assim que a primeira reportagem sobre o caso foi publicada, Tarcísio foi excluído do PRTB. “O engraçado é que vocês [imprensa] sabem quem é do PCC, mas só falam quando aparecem com a gente. Por que vocês já não levam para a polícia, cacete? Já que vocês sabem quem é do PCC, vocês têm que pegar a foto e já tem que levar para a polícia.”

O Metrópoles busca a defesa de Tarcísio e Gordão. O espaço está aberto para manifestações.

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