Alesp aprova isenção de IPVA para carros movidos a hidrogênio

Carros movidos a hidrogênio ou híbridos ficarão isentos de pagar o IPVA por dois anos. Isenção também vale para caminhões e ônibus

atualizado 11/12/2024 14:20

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Divulgação/Toyota

São Paulo — Veículos movidos exclusivamente a hidrogênio deverão ser isentos de pagar IPVA em São Paulo a partir de 1º de janeiro de 2025.

A medida, de autoria do governo, foi aprovada em segundo turno nessa terça-feira (11/12) pela Assembleia Legislativa (Alesp) e segue para sanção de Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Também foram incluídos na isenção do imposto os carros híbridos, que funcionam tanto com eletricidade quanto com combustão. Nesse último caso, o motor a combustão precisa ser flex ou funcionar com etanol e o valor do carro precisa ser de até R$ 250 mil.

A isenção tem vigência de dois anos, com prazo até 31 de dezembro de 2026. Após dessa data, os proprietários deverão pagar uma alíquota progressiva do imposto, começando com 1% em 2027, 2% em 2028, 3% em 2029 e até atingir 4% a partir de 2030.

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Carros exclusivamente elétricos não foram contemplados pela isenção de IPVA
Carros elétricos híbridos serão isentos
Modelo de carro elétrico
Posto de carregamento de carros elétricos da EZVolt, empresa do grupo Vibra, a antiga BR Distribuidora e dona da rede de postos BR
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Medida tem como objetivo incentivar uso de veículos movidos a hidrogênio

Divulgação
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Carros exclusivamente elétricos não foram contemplados pela isenção de IPVA

Instagram/Reprodução
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Carros elétricos híbridos serão isentos

Seksan Mongkhonkhamsao/Getty
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Modelo de carro elétrico

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Posto de carregamento de carros elétricos da EZVolt, empresa do grupo Vibra, a antiga BR Distribuidora e dona da rede de postos BR

Divulgação Vibra

Além dos veículos individuais, ônibus ou caminhões movidos exclusivamente a hidrogênio ou gás natural, inclusive biometano, ficarão isentos do IPVA até 2028.

No Projeto de Lei, o governo argumenta que a medida tem como objetivo incentivar o uso e produção de veículos movidos a fontes de energia limpa no estado, a fim de reduzir a emissão de poluentes.

Opositores ao projeto, contudo, questionaram a ausência de veículos exclusivamente elétricos no texto. Nesse caso, os veículos continuarão pagando o imposto em sua integridade.

A deputada estadual Marina Helou (Rede), que votou contra o PL, disse na Alesp que “ao excluir os carros elétricos, a gente reserva mercado para um setor que utiliza gasolina nos veículos flex, emitindo mais carbono na atmosfera e não avançando em temas tão importantes como a nossa saúde”.

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