“Adoção à brasileira é crime”, afirma delegado do caso Isabela

Delegado Marcel Druzian, responsável por investigar o sumiço da menina Isabela, afirma que "adoção à brasileira" é crime e tem penas graves

atualizado 04/07/2023 20:52

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Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo — O delegado Marcel Druziani, titular do 11º DP (Santo Amaro), em São Paulo, afirma que criar vínculo afetivo com uma família em situação de rua não dá, obviamente, direito à pessoa de querer tomar uma criança, mesmo que tenha alguma boa intenção.

“Não é o caminho. A ‘adoção à brasileira’, ou de qualquer forma, levando, subtraindo, está errada, é crime, é sequestro, tem penas graves”, diz o delegado, responsável por investigar as motivações do sequestro da menina Isabela, na última sexta-feira (30/6).

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Isabela desapareceu na última sexta-feira (30/6)
Isabela
Gilson, pai de Isabela
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Isabela

Reprodução/Redes sociais
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Isabela desapareceu na última sexta-feira (30/6)

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Reprodução/redes sociais
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Isabela

Reprodução
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Gilson, pai de Isabela

Renan Porto/Metrópoles
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Mãe de Isabela

Renan Porto/Metrópoles

Segundo Druziani, quem tem a intenção de adotar uma criança deve buscar os caminhos legais para evitar qualquer tipo de problema com a Justiça. “Existe Poder Judiciário, sistema legal, Varas da Infância e da Juventude, crianças em filas para serem adotadas”, afirma o delegado.

Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que a menina é raptada, no cruzamento entre a Rua Vera Cruz e a Coronel Luís Barroso, em Santo Amaro.

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De acordo com o delegado, quem tem a intenção de adotar alguém não deve se prender a detalhes como idade ou etnia. “O importante é o amor que você quer compartilhar com alguém”, diz.

Histórico

sequestro de Isabela ocorreu na noite da última sexta-feira (30/6), em Santo Amaro, na zona sul de São PauloEla foi encontrada nessa segunda-feira (3/7) em frente a um comércio em Santo André, na região do ABC.

Os principais suspeitos, segundo Druziani, são uma mulher, que se apresentava como Sandra, e o marido dela, um homem careca. Sandra teria se aproximado da mãe de Isabela, Evanisa, oferecendo presentes à menina nos últimos meses.

Advogados dos suspeitos estiveram nesta terça (4/7) na delegacia e afirmaram que seus clientes devem comparecer para prestar depoimento na quinta (6/7).

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