O megainvestidor e filantropo americano Warren Buffett, da Berkshire Hathaway, decidiu aplicar mais US$ 3,2 bilhões na Apple, com a compra de 20,8 milhões de ações. Com a nova aquisição, a participação de Buffett na fabricante de iPhones subiu para 5,8%.
O aporte ocorreu em um momento de oscilação da marca. Pela primeira vez desde 2019, a Apple registrou queda no lucro entre outubro e dezembro de 2022. Os ganhos tombaram em 13% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo US$ 29,9 bilhões.
Segundo a empresa, os números foram abalados pelos bloqueios realizados durante a política de Covid-zero, na China, que prejudicaram a produção do iPhone 14 Pro e do iPhone 14 Pro Max. Isso além da queda da demanda global por smartphones.
Ainda que não esteja em seu momento mais brilhante, a Apple, porém, vem se destacando positivamente entre as empresas de tecnologia, cujos resultados desabaram com o fim do isolamento social, imposto pela pandemia, e com a crise econômica nos mercados dos países desenvolvidos.
Com uma gestão mais enxuta, a Apple não anunciou demissões em massa nos últimos meses, ao contrário do que fizeram a Alphabet, que controla o Google, a Microsoft, a Amazon e a Meta, dona do Facebook, Instagram e Whatsapp.
