PIB brasileiro cresceu 3% em 2023, diz FGV Ibre

Ao menos 30% desse avanço está relacionado ao agronegócio. Taxa de investimento no país, contudo, caiu e está abaixo da média histórica

atualizado 19/02/2024 12:11

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Imagem do agronegócio no Mato Grosso Paulo Fridman/Corbis via Getty Images

A atividade econômica cresceu 3% no Brasil em 2023, segundo dados do Monitor do PIB (Produto Interno Bruto), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgados nesta segunda-feira (19/2). Na análise das séries livres de efeitos sazonais, a economia nacional avançou 0,1% no quarto trimestre, em relação ao terceiro. Na comparação mensal, houve elevação de 0,6% em dezembro, frente a novembro.

“A agropecuária foi fundamental para o desempenho do PIB de 2023”, diz a economista Juliana Trece, coordenadora da pesquisa. Ela observa que aproximadamente 30% do crescimento de 3% estão relacionados a essa atividade, “em particular ao desempenho da soja na região Centro-Sul do país”.

De acordo com a especialista, tal “contexto mostra uma forte concentração setorial e regional e evidencia que o crescimento econômico não foi sentido de modo uniforme no país”. Ainda assim, o desempenho agropecuário estendeu-se para outras atividades, o que potencializou sua influência na economia.

A análise destaca ainda o desempenho positivo da indústria e do setor de serviços em 2023. “Nos serviços, o crescimento foi generalizado, padrão diferente do observado na indústria”, afirma Trece. A economista observa que, pela ótica da demanda, o consumo e as exportações cresceram a taxas acima do PIB (3,2% e 9,5%, respectivamente). 

Consumo

No caso do consumo das famílias, a elevação ficou em 3,2% em 2023. O setor de serviços foi o principal responsável por esse crescimento, apesar de ter perdido força ao longo do ano. O consumo de produtos deu um salto de 3,6%, mantendo-se estável ao longo do ano. Por fim, a demanda por bens duráveis avançou 3,8%.

Nova queda do investimento

A taxa de investimento da economia foi de 18,1% em 2023. Além desta taxa ter se reduzido em 2022 e, novamente em 2023, segue abaixo da média histórica desde 2000 (19,2%).

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