Para Tarcísio, ambiente democrático pode não ser relevante, diz Haddad

Em evento em São Paulo, ministro da Fazenda observou que não sabe a posição do governador sobre a ditadura, mas cré que seja favorável

atualizado 28/03/2025 18:33

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Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concede entrevista e comenta a declaração do vice-presidente Geraldo Alckmin sobre a inflação - Metrópoles KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse, no fim da tarde desta sexta-feira (28/3), que, “talvez”, para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), “não seja relevante o ambiente ser democrático ou não”.

Com a afirmação, Haddad respondeu a uma pergunta de um dos mediadores de um evento realizado em São Paulo, no qual Tarcísio havia participado pela manhã. O governador falou que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, realizado no Supremo Tribunal Federal (STF), corre o risco de virar uma “anarquia institucional”.

“Tem uma diferença de cultura”, afirmou o ministro. “Para mim, esse debate é relevante. Não acredito que não seja um tema correto julgar um presidente que tenha tido o comportamento que o Bolsonaro teve. Talvez, para o Tarcísio, não seja relevante o ambiente ser democrático ou não.”

Haddad acrescentou que não sabe qual a posição de Tarcísio sobre a ditadura militar até hoje. “Acredito que deva ser favorável pela formação dele e pela proximidade com o Bolsonaro”, disse.

“Desvio de atenção”

O ministro da Fazenda contestou a hipótese de o julgamento pode “desviar a atenção”  da agenda econômica. “Desviar a atenção é o que eles fazem nas redes sociais, falando besteira o tempo todo, inventando fake news”, afirmou. “Para mim, o relevante é discutir a atitude das pessoas, sobretudo as investidas no cargo de ministro, de presidente, de governador. Me parece muito equivocado querer varrer para baixo do tapete o que aconteceu no Brasil. É muito grave e eu não considero que isso é desvio de atenção coisíssima nenhuma.”

Haddad cutucou Tarcísio ao discutir o que é relevante para o governador. “Defender a isenção de super-ricos (de impostos), isso que é relevante? Ser contra a isenção (do Imposto de Renda) de quem ganha até R$ 5 mil por mês, isso é relevante?”, perguntou. “Temos (ele e o governador) uma formação e uma concepção diferente de sociedade.”

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