O metaverso, que é um universo virtual que busca reproduzir a realidade por meio de uma série de dispositivos digitais, pode movimentar algo em torno de US$ 1 trilhão (o equivalente a R$ 5,4 trilhões) até 2025.
É o que mostra uma pesquisa feita pela consultoria Accenture, que ouviu 9 mil pessoas sobre o tema. De acordo com o levantamento, 55% dos entrevistados dizem já ter utilizado o metaverso – esse percentual deve chegar a 90% em 2024, segundo o estudo.
A pesquisa revela ainda que 55% dos entrevistados consideram que o metaverso pode ser um ambiente para criação e monetização de conteúdo. Outros 70% dizem que o ambiente virtual que replica a realidade é uma porta de entrada para o acesso a produtos e serviços de entretenimento, varejo, turismo ou saúde.
Com o crescimento do interesse pelo metaverso, grandes empresas têm se voltado para esse mercado. Uma delas é a Meta, controladora do Facebook, que adotou esse nome, inclusive, em alusão ao metaverso.
O gigante de tecnologia, que enfrenta uma grave crise, investe anualmente cerca de US$ 10 bilhões (R$ 54 bilhões) em projetos voltados ao metaverso.
Em setembro do ano passado, a rede Walmart também começou a oferecer experiências aos clientes dentro do metaverso, por meio da plataforma Roblox. A ideia é atrair consumidores mais jovens, em linha com o que já foi feito por empresas como McDonald’s, Coca-Cola e Nike.
