IPCA-15: inflação de maio avança 0,44% puxada pela gasolina, diz IBGE

Índice ficou abaixo da expetativa do mercado, que previa 0,49%, e foi menor do que o número registrado no mesmo mês do ano passado, de 0,51%

atualizado 28/05/2024 9:47

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Gasolina sobe no DF Hugo Barreto/Metrópoles

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação, ficou em 0,44% em maio. A informação foi divulgada nesta terça-feira (28/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O número ficou abaixo da expectativa do mercado, cuja mediana das previsões era de 0,49%. Ele representou, contudo, pouco mais do que o dobro sobre abril (0,21%). Em maio de 2023, a melhor base de comparação, contudo, o índice foi maior, ficando em 0,51%.

O IPCA-15 de 0,44% representou uma alta de 0,23 ponto percentual (p.p.) sobre o mês anterior. As maiores influências vieram dos grupos “Saúde e cuidados pessoais”, que registrou alta de 1,07%, e “Transportes”, que acelerou 0,77%, em grande parte por causa da alta na gasolina (1,90%), responsável por um impacto de 0,09 p.p. no índice geral.

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 2,12% e, em 12 meses, de 3,70%, abaixo dos 3,77% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. 

Remédios

Oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram resultados positivos em maio. A alta nos preços em “Saúde e cuidados pessoais” (1,07%) teve influência dos produtos farmacêuticos (2,06% e 0,07 p.p. de impacto), após a autorização do reajuste de até 4,50% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março. Além disso, higiene pessoal apresentou aceleração de 0,29% em abril para 0,87% em maio, influenciado, principalmente, pelo perfume (1,98%).

Gasolina

A outra grande contribuição em maio veio do grupo “Transportes” (0,77%), influenciado pelo aumento na gasolina (1,90% e 0,09 p.p.) e nas passagens aéreas (6,04% e 0,04 p.p). Em relação aos demais combustíveis (2,10%), o etanol (4,70%) e o óleo diesel (0,37%) tiveram alta. O gás veicular (-0,11%) registrou queda no preço.

Destaca-se também a variação do metrô (2,53%), que foi influenciada pelo reajuste de 8,69%, a partir de 12 de abril, no Rio de Janeiro (7,45%). Já a alta do subitem táxi (0,73%) decorre do reajuste médio de 17,64%, a partir de 22 de abril, em Recife (14,12%).

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