A família Dubrule, fundadora da Tok&Stok, diminuiu o número mínimo de ações envolvidas na proposta de oferta de aquisição enviada à Mobly, loja on-line de móveis e decoração.
Na semana passada, a Mobly rejeitou a oferta e classificou a proposta dos fundadores da Tok&Stok como “inviável”.
O que aconteceu
- Em comunicado enviado ao mercado nesta segunda-feira (10/3), a Mobly divulgou a comunicação da família Dubrule.
- De acordo com o documento, o número mínimo de ações envolvidas no possível negócio foi reduzido de 84 milhões para 61,38 milhões.
- O material também menciona “significativos desafios” levados em consideração para calcular o preço da oferta, de R$ 0,68 por ação, em meio a uma dívida de mais de R$ 600 milhões e ao fato de a Mobly não gerar lucro desde 2021.
- Ainda segundo a família fundadora da Tok&Stok, as ações da Mobly “são dotadas de baixa liquidez, de forma que o seu preço de tela não permite uma acurada determinação do seu valor de mercado”.
Relembre
Os termos da proposta da família fundadora da Tok&Stok foram apresentados por meio de uma carta encaminhada no fim de fevereiro.
O documento é assinado por Régis Edouard Alain Dubrule, Ghislaine Thérèse de Vaulx Dubrule e Paul Jean Marie Dubrule.
A intenção da família Dubrule seria obter o controle da empresa e até 100% do capital.
Ações da Mobly
Os papéis da Mobly fecharam o último pregão, na sexta-feira (7/3), negociados a R$ 1,32.