Dólar e Bolsa sobem com tarifas e discursos do Fed no radar do mercado

Na véspera, com bom humor de volta ao mercado, o dólar fechou em queda de 0,75%, cotado a R$ 5,70. Ibovespa subiu 0,57%, aos 132 mil pontos

atualizado 26/03/2025 14:23

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nota de dólar americano com bandeira dos EUA ao fundo Getty Images

O dólar operava em alta nesta quarta-feira (26/3), em um dia de agenda mais esvaziada no Brasil e no qual os investidores voltam suas atenções para o cenário internacional.


O que aconteceu

  • Às 14h18, o dólar avançava 0,47%, a R$ 5,736.
  • Mais cedo, às 13h13, a moeda norte-americana subia 0,56% e era negociada a R$ 5,741.
  • Na cotação máxima do dia até aqui, o dólar bateu R$ 5,747. A mínima é de R$ 5,694.
  • Na véspera, com o bom humor de volta ao mercado, o dólar fechou em queda de 0,75%, cotado a R$ 5,70.
  • Com o resultado, a moeda dos Estados Unidos acumula perdas de 3,51% no mês e 7,62% no ano.

Tarifas seguem no radar

O mercado financeiro continua acompanhando as repercussões e impactos da dura política tarifária levada a cabo pelo governo do presidente dos EUA, Donald Trump.

Nos últimos dias, os investidores têm consolidado uma percepção de que as chamadas tarifas comerciais “recíprocas” anunciadas por Trump devem se concentrar em um número limitado de países – provavelmente, Canadá, México, Japão e União Europeia (UE).

Entretanto, o clima de incerteza em relação a uma possível guerra comercial permanece. Trump já disse que um novo pacote de tarifas deve ser anunciado no dia 2 de abril, possivelmente para todos os parceiros comerciais dos EUA. Há rumores de que mercados com os quais os EUA têm superávits comerciais e comércio reduzido, como nações africanas, podem ser poupados.

Na última segunda-feira (24/3), o presidente dos EUA afirmou que anunciaria “nos próximos dias” tarifas direcionadas ao setor de automóveis e outros produtos.

Discursos no Fed

Além da preocupação com o “tarifaço” de Trump, o mercado financeiro também está de olho nas declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano), em busca de indícios sobre a trajetória da taxa básica de juros no país.

Nesta quarta-feira, há a expectativa dos investidores por falas dos presidentes do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, e de Saint Louis, Alberto Musalem, que participam de eventos pela manhã (no horário de Brasília).

Na última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed, na semana passada, a segunda do colegiado desde a posse de Trump, as expectativas do mercado foram confirmadas e a taxa básica de juros se manteve inalterada, no intervalo de 4,25% a 4,5% ao ano.

A decisão foi a segunda consecutiva na qual a autoridade monetária norte-americana manteve inalterada a taxa de juros. Antes das duas últimas reuniões, o Fed tinha promovido um ciclo de três quedas consecutivas dos juros nos EUA, que começou em setembro do ano passado – o primeiro corte em cinco anos.

Desde então, o BC norte-americano sempre deixou claro que era necessário manter a cautela e analisar cuidadosamente os indicadores econômicos para tomar suas decisões de política monetária.

O Fed indicou ainda que deve reduzir em 0,5 ponto percentual os juros básicos até o fim deste ano, em um cenário de desaceleração da economia do país e, eventualmente, de queda da inflação. De acordo com as projeções apresentadas pelo Fed, a queda dos juros ocorreria em duas reuniões, com redução de 0,25 ponto percentual em cada uma delas.

A elevação da taxa de juros é o principal instrumento dos bancos centrais para conter a inflação.

Bolsa de Valores

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (B3), operava em alta nesta quarta-feira.

Às 14h23, o indicador subia 0,32%, aos 132,4 mil pontos.

No dia anterior, o índice fechou o pregão em alta de 0,57%, aos 132 mil pontos.

Com o resultado, o Ibovespa acumula ganhos de 7,5% em março e 9,8% em 2025.

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