Dólar cai com Galípolo na Fiesp, emprego no Brasil e tarifaço nos EUA

No dia anterior, o dólar encerrou a sessão em leve alta de 0,1%, cotado a R$ 5,768 na venda. Mercado segue de olho em indicadores dos EUA

atualizado 14/02/2025 15:38

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Imagem de moedas de real colocadas sobre uma nota de dólar - Metrópoles Getty Images

O dólar operava em baixa nesta sexta-feira (14/2), em um dia de agenda econômica movimentada no radar dos investidores, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.


O que aconteceu

  • Às 15h35, o dólar cedia 1,01%, a R$ 5,71.
  • Mais cedo, às 12h58, a moeda dos Estados Unidos caía 0,79% e era negociada a R$ 5,723.
  • Na mínima do dia até aqui, o dólar chegou a R$ 5,70. A cotação máxima foi de R$ 5,77.
  • No dia anterior, o dólar encerrou a sessão em leve alta de 0,1%, cotado a R$ 5,768 na venda.
  • Com o resultado, a moeda norte-americana acumula perdas de 0,42% na semana, de 1,18% no mês e de 6,66% no ano.

Galípolo na Fiesp

No cenário doméstico, o destaque é a reunião entre dirigentes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo.

Na última quarta-feira (12/2), o chefe da autoridade monetária participou de um seminário promovido pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), em parceria com o Instituto de Estudos de Política Econômica/Casa das Garças (IEPE/CdG), no Rio de Janeiro.

No evento, Galípolo disse que tem “espaço e voz” para interagir com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e alertar as autoridades econômicas sobre as conjunturas interna e externa e eventuais riscos.

“Tenho tido espaço e voz para poder falar sobre o que eu imagino que vá acontecer com o mercado, tentar traduzir e explicar por que isso está acontecendo. Eu me sinto absolutamente contemplado para isso”, afirmou Galípolo.

“A segunda variável é onde para, institucionalmente, a função do BC. Faz parte do desafio para você não cruzar uma linha e não transcender o quadrado da autoridade monetária”, ponderou.

No mesmo dia, em entrevista a uma emissora de rádio, Lula fez elogios a Galípolo e disse que o presidente do BC precisa de “tempo” para “consertar os juros” no país.

“Não é possível dar um cavalo de pau em um navio como o Brasil”, afirmou o presidente da República. “Precisamos ir ajustando as coisas e tenho certeza de que o Galípolo vai consertar os juros.”

Galípolo, que foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda no início do governo Lula (era o número 2 da pasta comandada por Fernando Haddad), foi indicado por Lula para a Diretoria de Política Monetária do BC e, em seguida, para a presidência da autarquia.

Pnad Contínua

Ainda no cenário doméstico, o mercado financeiro repercute os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, 14 unidades da Federação atingiram o menor patamar da taxa anual de desemprego das respectivas séries históricas na Pnad Contínua.

No quarto trimestre de 2024, os maiores níveis de pessoas desocupadas (que não estavam trabalhando e que procuravam emprego) foram observados na Bahia (10,8%), em Pernambuco (10,8%) e no Distrito Federal (9,6%).

Os menores ficaram com Mato Grosso (2,6%), Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%).

Estados Unidos

Nos Estados Unidos, as atenções dos investidores continuam voltadas para a divulgação de indicadores econômicos, como tem acontecido ao longo desta semana.

Nesta quinta, saem os dados referentes a janeiro de vendas do comércio varejista nos EUA, além da produção industrial.

O mercado também repercute ainda o anúncio das “tarifas recíprocas” direcionadas a todos os países que cobram impostos sobre importações dos EUA.

A medida aumenta os temores de uma guerra comercial global e ameaça acelerar a inflação dos EUA.

Desde que assumiu a Casa Branca, em 20 de janeiro de 2025, Trump iniciou uma guerra tarifária como estratégia para proteger os interesses dos EUA.

Até o momento, foram anunciadas taxações para as importações de produtos do México, do Canadá e da China. Os presidentes do México e do Canadá buscaram entendimentos com os EUA e, temporariamente, as tarifas foram suspensas.

A posição do governo brasileiro deve ser a de cautela e diálogo com os EUA para encontrar uma solução para a tarifa de 25% sobre aço e alumínio.

Em linhas gerais, a reação inicial do mercado às tarifas recíprocas foi a de alívio, já que o anúncio foi considerado mais ameno do que se esperava. Há estudos do governo norte-americano sobre o assunto que devem ser concluídos apenas no fim de abril.

Bolsa de Valores

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (B3), operava em forte alta nesta sexta-feira.

Às 15h38, o índice subia 1,83%, aos 127,1 mil pontos.

Na véspera, o indicador fechou o pregão em alta de 0,38%, aos 124,8 mil pontos.

Com o resultado, o Ibovespa acumula alta de 0,19% nesta semana, baixa de 1,02% em fevereiro e ganhos de 3,8% em 2025.

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