Ações da Bombril desabam após pedido de recuperação judicial

Por volta das 11 horas, os papéis da Bombril tombavam 30%, cotados a R$ 1,61. Mais cedo, a desvalorização das ações chegou a 36%

atualizado 11/02/2025 11:47

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Imagem de garoto-propaganda da Bombril exibindo produtos da empresa - Metrópoles Divulgação/Bombril

As ações da Bombril eram negociadas em forte queda nesta terça-feira (11/2), com o mercado repercutindo o pedido de recuperação judicial apresentado pela empresa.


O que aconteceu

  • Por volta das 11 horas, os papéis da Bombril tombavam 30%, cotados a R$ 1,61.
  • Mais cedo, as ações da companhia chegaram a despencar 36%.
  • Às 11h10, a queda era de 20,8%, a R$ 1,82.
  • No acumulado dos últimos 12 meses, os papéis da Bombril têm desvalorização de 35%.
  • Em fevereiro, a queda já chega a 33% até aqui.

Recuperação judicial da Bombril

O pedido foi protocolado junto à 1ª Vara Regional Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem da 1ª Região Administrativa Judiciária de São Paulo.

No mesmo dia, o Conselho de Administração da Bombril havia autorizado o pedido de recuperação judicial. As dívidas da empresa somam R$ 2,3 bilhões.

“Tal medida está sendo tomada, no melhor interesse da companhia, para conduzir, de forma organizada, um procedimento abrangente de negociação com todos os interessados para adequação de sua estrutura de endividamento”, informou a Bombril, em comunicado ao mercado.

Na nota, a companhia afirma que vem passando por “contingências tributárias relevantes”, especialmente por causa de autuações da Receita Federal em decorrência de suposta falta de recolhimento de tributos.

Esses tributos estariam relacionados a operações de aquisição de títulos de dívida estrangeiros, entre 1998 e 2001, pela Bombril e pelo grupo empresarial italiano Cragnotti & Partners, controlador da empresa à época.

Ainda de acordo com a Bombril, o pedido de recuperação judicial tem o objetivo de ajustar a estrutura de endividamento, garantir a continuidade operacional das atividades e proteger o caixa da empresa.

“Com a recuperação judicial, a companhia será capaz de manter a sua capacidade operacional e reestruturar adequadamente seu passivo, por meio de um processo célere e com o menor impacto possível aos direitos dos credores e às atividades operacionais”, informou a Bombril.

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