Zelensky: 156 refugiados foram salvos da fábrica Azovstal, em Mariupol

Operação foi elaborada com auxílio da Cruz Vermelha e da Organização das Nações Unidas (ONU), no fim de semana

atualizado 03/05/2022 23:40

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refugiados da fábrica de Azovstal em Mariupol Chris McGrath/Getty Images

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, informou, nesta terça-feira (3/5), que 156 pessoas foram retiradas da fábrica de Azovstal, na cidade de Mariupol, durante o último fim de semana. A operação de resgate foi articulada com ajuda da Cruz Vermelha e da Organização das Nações Unidas (ONU).

Os refugiados estão, agora, na cidade de Zaporizhzhia. “Foi preciso muito esforço, longas negociações e várias mediações”, ressaltou o mandatário ucraniano.

A região de Mariupol tem sido reduzida a escombros pelas tropas russas desde o início do conflito. A localização torna a comunidade costeira estratégica.

O local virou palco de tragédias, que dão uma clara imagem da guerra, como o ataque à maternidade, em que recém-nascidos e gestantes foram mortos.

“Eles estão em abrigos há mais de dois meses. Apenas imagine”, destacou Zelensky. “Por exemplo, uma criança tem seis meses, dois dos quais no subsolo, fugindo de bombas e bombardeios. Finalmente, essas pessoas estão completamente seguras.”
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Rússia voltou a bombardear fábrica de Azovstal com saída dos civis
Cruz Vermelha ajudou a colocar operação de resgate na prática
Ônibus conseguiram tirar 156 pessoas da cidade
População de Mariupol estava presa em fábrica
Refugiados foram levados para Zaporizhzhia
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Mariupol virou alvo de intensos ataques desde início da invasão russa à Ucrânia

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Rússia voltou a bombardear fábrica de Azovstal com saída dos civis

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Cruz Vermelha ajudou a colocar operação de resgate na prática

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Ônibus conseguiram tirar 156 pessoas da cidade

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População de Mariupol estava presa em fábrica

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Refugiados foram levados para Zaporizhzhia

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O presidente confirmou que, depois da retirada de parte dos civis, a Rússia voltou a bombardear a fábrica de Azovstal, que tem estrutura para resistir a ataques nucleares. Zelensky afirmou, porém, que ainda tem esperança de salvar os sobreviventes que permanecem no local.

“Já me disseram muitas vezes que ninguém poderia ser salvo, que era impossível. E hoje 156 pessoas estão em Zaporizhzhia. Ainda não é uma vitória, mas já é um resultado. E acredito que há uma chance de salvar outros de nosso povo”, finalizou.

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