Vulcão na Nova Zelândia: “Nenhum sinal de vida”, diz polícia

Segundo a polícia, um navio se aproximará do perímetro isolado da ilha e usará drones e equipamentos de observação para avaliar a região

atualizado 10/12/2019 5:46

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Michael Schade/Twitter

A polícia da Nova Zelândia diz que “não há sinais de vida” na Ilha Branca após a erupção do vulcão Whakaari, acrescentando que acredita que os sobreviventes são apenas as pessoas retiradas da ilha durante a evacuação. Até o momento, foram confirmadas cinco mortes. Ainda não se sabe quantas pessoas estavam no local quando o vulcão entrou em atividade.

“O helicóptero Police Eagle realizou vários vôos de reconhecimento aéreo sobre a ilha desde a erupção”, afirmou a polícia em comunicado às 12h12 de terça-feira (10/12/2019), data local. “Com base nas informações que temos, não acreditamos que haja sobreviventes na ilha.” A erupção ocorreu na segunda-feira (09/12/2019) às 14h11, pela hora local (22h11 de domingo em Brasília).

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Vulcão Whakaari, na Nova Zelândia, entrou em atividade e deixou mortos e feridos
Imagens do Google mostram a região onde está localizado no Whakaari
Pessoas caminhavam dentro e nas bordas da cratera antes da erupção
Vulcão Whakaari, na Nova Zelândia
Michael Schade fez fotos após a erupção e mostrou o cenário devastador
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Uma coluna de fumaça quilométrica se formou após o Whakaari entrar em erupção

Reprodução/Twitter
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Vulcão Whakaari, na Nova Zelândia, entrou em atividade e deixou mortos e feridos

Google
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Imagens do Google mostram a região onde está localizado no Whakaari

Reprodução/Google
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Pessoas caminhavam dentro e nas bordas da cratera antes da erupção

Reprodução
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Vulcão Whakaari, na Nova Zelândia

New Zealand Police
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Michael Schade fez fotos após a erupção e mostrou o cenário devastador

Michael Schade/Twitter
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Coluna de fumaça chegou a milhares de quilômetros

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Michael Schade registrou o momento em que várias pessoas tentavam deixar a ilha

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Grande coluna de fumaça se formou

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Imagens impressionantes mostram o momento em que o vulcão entra em atividade

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Ilha é ponto turístico movimentado

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Toda a ilha ficou coberta por cinzas

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As autoridades locais trabalham para confirmar o número exato de mortos. Segundo a polícia, um navio de resgate se aproximará do perímetro isolado da ilha e usará drones e equipamentos de observação “para avaliar melhor o ambiente”, já que novas erupções são possíveis.

A equipe conta com informações e conselhos de especialistas da GeoNet na operação de resgate das vítimas. Acredita-se que tanto neozelandeses quanto turistas estrangeiros estão entre os mortos. Vários eram do navio de cruzeiros Ovation of the Seas.

O vice-comissário-chefe da Operação Nacional, John Tims, disse em entrevista coletiva na tarde de segunda-feira (09/12/2019) que várias pessoas sofreram queimaduras devido e foram levadas a hospitais.

De acordo com a primeira-ministra Jacinda Ardern, é possível que até 100 pessoas estivessem na ilha no momento da erupção. A polícia havia dito anteriormente que cerca de 50 pessoas estavam no local.

Momentos de pânico

Vídeos postados nas redes sociais mostraram os momentos de tensão vividos por turistas que deixavam a Ilha Branca, onde está localizado o vulcão Whakaari. Uma das imagens que circula na internet foi gravada por um casal de turistas brasileiros, que havia deixado o local alguns minutos antes do fenômeno.

Allessandro Kauffmann fez um relato em seu perfil no Instagram sobre toda a situação. “Infelizmente, teve pessoas que saíram com o corpo queimado. Teve dois tours, um deles era o nosso, e a gente conseguiu sair cinco minutos antes de o vulcão entrar em erupção. No tour que chegou depois, infelizmente eles não conseguiram sair a tempo e teve pessoas que sofreram queimaduras pelo corpo e tiveram que ficar lá”, disse o jovem emocionado.

Outro turista, Michael Schade, postou imagens dramáticas do momento em que o vulcão entrou em erupção. “Meu deus, o vulcão White Island, na Nova Zelândia, entrou em erupção hoje pela primeira vez desde 2001″, relatou no Twitter.

Schade conta que a família dele havia saído 20 minutos antes e estavam esperando no barco quando viram a fumaça subindo. “A viagem de barco para casa, cuidando das pessoas que resgatamos, foi indescritível. Meus pensamentos estão com as famílias daqueles que não foram resgatados, pelas pessoas que estão se recuperando agora e, especialmente, com as equipes de resgate”, lamentou.

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