Vídeos: polícia israelense reprime funeral de jornalista palestina

A repórter Shireen Abu Aqleh foi morta na quarta (11/5) ao cobrir um confronto entre israelenses e palestinos pela Al Jazeera

atualizado 13/05/2022 14:47

Compartilhar notícia
Reprodução/Twitter

O cortejo do funeral da jornalista palestina Shireen Abu Aqleh, em Jerusalém, foi brutalmente reprimido pela polícia israelense nesta sexta-feira (13/5). As forças de segurança partiram com cassetetes para cima até de quem carregava o caixão, e quase fizeram com que ele caísse.

A jornalista, que também tinha nacionalidade norte-americana, foi morta com um tiro na cabeça na última quarta-feira (11/5), enquanto cobria um confronto entre combatentes palestinos e israelenses na Cisjordânia. Os palestinos acusam os militares israelenses de terem atingido a profissional, que tinha 51 anos e trabalhava na rede Al Jazeera.

As circunstâncias da morte da jornalista levaram os palestinos a transformar o funeral em um ato político. Milhares de pessoas acompanharam o cortejo a partir do hospital St Joseph, em Jerusalém Oriental, e ocuparam as ruas gritando palavras de ordem e levando bandeiras da Palestina.

Israel, porém, proíbe o uso das bandeiras do país com o qual disputa território em manifestações na cidade, e a polícia alegou “interrupção da ordem pública” para agir.

Veja o momento mais dramático:

Morte em investigação

Autoridades israelenses e palestinas iniciaram investigações independentes após Shireen Abu Aqleh ser baleada. De acordo com informações da Al Jazeera, a jornalista, conhecida pela cobertura que realizava no Oriente Médio, estava identificada como profissional de imprensa e vestia colete de identificação quando foi alvejada.

Um outro jornalista da Al Jazeera, chamado Ali al-Samoudi, também foi ferido, com um tiro nas costas, mas está em condição estável. Ele e outros profissionais presentes no lugar do tiroteio afirmam que não existiam combatentes palestinos no local quando foram baleados.

Isso contesta a versão do tenente-general Aviv Kohavi, chefe militar do exército de Israel, que confirmou a operação no local onde a jornalista foi morta, mas disse não ser possível saber de onde havia saído a bala que matou Shireen Abu Akleh.

“A primeira bala me atingiu e a segunda bala atingiu Shireen. Não havia resistência militar palestina no local”, disse Ali al-Samoudi à Al Jazeera.

Veja mais cenas do funeral:

Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Compartilhar notícia
Tá bombando
Últimas notícias
  • Teste editor

    Teste editor Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.

  • Teste de post1

    Teste de post1 Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.

  • three old ordered tests

    Fique por dentro! Receba notícias de Entretenimento/Celebridades no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga o perfil Metrópoles Fun no Instagram.

Compartilhar