Mais uma confusão envolvendo o bilionário Elon Musk e o governo de Donald Trump aconteceu nessa quinta-feira (20/3), após o jornal New York Times (NYT) afirmar que Musk seria informado pelo Pentágono, nesta sexta-feira (21/3), sobre o plano militar dos EUA para qualquer guerra que pudesse ocorrer na China. No entanto, o presidente norte-americano negou tal briefing.
Em sua conta na rede Truth Social, Trump, chamando o New York Times de “um dos piores e mais propositalmente imprecisos jornais do mundo”, afirmou que “a China nem será mencionada ou discutida” com Musk.
“O conceito falso deles (NYT) para essa história é que, como Elon faz negócios na China, ele está muito em conflito e imediatamente iria até as principais autoridades chinesas e ‘desembucharia’. Avaliações ridículas e falsas que a CNN imediatamente reproduziu, uma história absurda, que provavelmente é difamatória, e foi pesada com ele. Felizmente, ninguém estava assistindo ao programa”, ironizou Trump.
Em um ataque direto à jornalista que escreveu a reportagem, Trump a chamou de “golpista realmente idiota, que constantemente escreve sobre mim para o Times, usando fontes anônimas, inventadas (inexistentes), e com quem não falo há séculos, é uma grande parte do golpe”.
“As notícias falsas são as inimigas do povo. E Elon não está sendo informado sobre nada da China pelo Departamento de Guerra”, concluiu Trump.
Pete Hegseth, chefe do Pentágono, afirmou em uma publicação no X que a reunião que Musk comparecerá será “sobre inovação, eficiência e produção mais inteligente”.
Segundo a reportagem do New York Times, o briefing incluiria de 20 a 30 slides que descreveriam como os Estados Unidos lutariam em um conflito com a China. O jornal citou dois oficiais dos EUA, em condição de anonimato.
Assim que Trump assumiu o segundo mandato, a Casa Branca informou que Musk se recusará a colaborar caso surja algum conflito de interesses entre os negócios dele e o papel no corte de gastos do governo federal.
