Trump, Musk e Zelensky têm conversa coletiva por telefone após eleição

Conversa entre Donald Trump, Elon Musk e Volodymyr Zelensky foi positiva e sem atritos, segundo fontes próximas

atualizado 08/11/2024 21:54

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Imagem colorida de Trump e Musk - Metrópoles Anna Moneymaker/Getty Images

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, realizaram uma chamada telefônica, nesta quarta-feira (6/11), que contou também com a participação do empresário Elon Musk. A informação foi divulgada pelo jornal The New York Times.

Embora o tom da ligação tenha sido relatado como positivo e sem atritos, segundo fontes próximas à conversa, não está claro se a pauta tem relação com mudanças na política dos Estados Unidos quanto à Ucrânia e a guerra com a Rússia.

A participação de Elon Musk chama atenção. O bilionário tem estreitado laços com Trump desde julho, quando endossou publicamente a campanha do republicano, além de ter oferecido apoio financeiro e logístico. Quanto à relação com a Ucrânia, o empresário é responsável por fornecer ajuda ao país durante a guerra com a Rússia, por meio de sua rede de comunicação via satélite, a Starlink.

Em suas redes sociais, Zelensky fez declarações afirmando que espera que os Estados Unidos, sob a gestão de Trump, continuem a apoiar a segurança ucraniana. O presidente ucraniano reforçou que sua prioridade é assegurar que a Ucrânia permaneça protegida contra as agressões russas.

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8 de outubro – Após 39 dias de suspensão, a rede social X, do bilionário Elon Musk, volta a operar no Brasil
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Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia

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8 de outubro – Após 39 dias de suspensão, a rede social X, do bilionário Elon Musk, volta a operar no Brasil

Riccardo De Luca/Anadolu via Getty Images
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Donald Trump

Reprodução

Relação EUA x Ucrânia

Em primeiro discurso após sucesso na corrida presidencial à Casa Branca, Trump prometeu ser o político que vai acabar com guerras – ainda que declarações durante a corrida eleitoral não sinalizem isso.

Os cofres dos EUA se abriram para a Ucrânia desde o início da guerra com a Rússia, em fevereiro de 2022, tornando a administração Biden o maior financiador e apoiador do país liderado por Volodymyr Zelensky.

Estimativas apontam que o apoio financeiro de Washington a Kiev, incluindo ajuda militar, já ultrapassou a cifra dos US$ 84 bilhões. O dado, do Instituto Kiel, não leva em conta os pacotes de armamentos liberados pelo governo Biden, que giraram em torno de US$ 8,9 bilhões no período de 57 dias.

O alto valor depositado no conflito, no entanto, passou a ser alvo de críticas na política interna dos EUA, principalmente entre membros do Partido Republicano, por não enxergarem grandes retornos do investimento no campo de batalha.

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19 de novembro – Ucrânia ataca com mísseis dos EUA e Rússia ameaça
Volodymyr Zelensky se reúne com Joe Biden
Os EUA estão entre os aliados mais vocais e poderosos da Ucrânia na guerra contra a Rússia
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Biden se confunde e chama Zelensky de Putin durante discurso na OTAN

Kevin Dietsch/Getty Images
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Chip Somodevilla/Getty Images
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19 de novembro – Ucrânia ataca com mísseis dos EUA e Rússia ameaça

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Volodymyr Zelensky se reúne com Joe Biden

Instagram/Volodymyr Zelensky
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Os EUA estão entre os aliados mais vocais e poderosos da Ucrânia na guerra contra a Rússia

Alex Wong/Equipe
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Em dezembro do ano passado, Zelensky fez uma visita aos EUA

Alex Wong/Equipe
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Biden e Zelensky se encontram na Ucrânia

Telegram/Reprodução

Além da promessa em acabar com o conflito entre ucranianos e russos em “24 horas”, caso fosse eleito, o magnata também demonstrou descontentamento quanto ao valor enviado à Ucrânia, e sinalizou que a assistência ao país pode ser afetada na sua administração.

Em junho, Trump falava com apoiadores em Detroit quando chamou Zelensky de “o melhor vendedor entre todos os políticos de toda a história” por sempre garantir uma quantia astronômica a cada encontro com o então presidente norte-americano, Joe Biden.

“Ele saiu há quatro dias com US$ 60 bilhões, e chega em casa e anuncia que precisa de mais US$ 60 bilhões. Isso nunca acaba”, disse.

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