Talibã liberta refém dos EUA para tentar se aproximar de Trump

O mecânico norte-americano George Glezmann foi sequestrado pelo Talibã em dezembro de 2022, durante viagem ao Afeganistão

atualizado 20/03/2025 19:29

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Imagem colorida mostra refém dos EUA libertado pelo Talibã - Metrópoles Divulgação

George Glezmann, mecânico norte-americano sequestrado em 2022, foi libertado pelo Talibã após ser mantido como refém no Afeganistão por mais de dois anos. A soltura do cidadão dos Estados Unidos, nesta quinta-feira (20/3), é uma tentativa de aproximação do grupo com a administração de Donald Trump. 


Talibã retoma poder

  • Depois de uma ocupação norte-americana de duas décadas, o Talibã retornou ao poder no Afeganistão em 2021. 
  • Isso foi possível graças à retirada de tropas dos EUA no país, durante o governo de Joe Biden. O acordo para o fim da guerra, e a saída de soldados norte-americanos do Afeganistão, foi firmado em 2020, quando Trump ainda era presidente.
  • A retirada de tropas dos EUA do país foi amplamente criticada por Trump. Três militares norte-americanos foram mortos durante um ataque suicida no Aeroporto de Cabul.
  • Além de voltar ao poder, o Talibã se armou com equipamentos militares deixados para trás por tropas dos EUA. A estimativa é de que bilhões de dólares em armas tenham caído nas mãos do grupo.
  • Apesar de ser o governo oficial do Afeganistão, o Talibã não é reconhecido oficialmente por nenhum país. 
  • Uma das principais críticas contra a administração talibã diz respeito a desrespeitos contra mulheres afegãs. 

“Hoje, depois de dois anos e meio de cativeiro no Afeganistão, o mecânico da Delta Airlines George Glezmann está a caminho para se reunir com sua esposa, Aleksandra”, disse o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em um comunicado.

Glezmann se une a outros dois cidadãos dos EUA que foram libertados pelo Talibã desde 20 de janeiro deste ano, quando Trump assumiu a Casa Branca pela segunda vez.

As negociações entre os talibãs e o governo norte-americano foram mediadas pelo Catar. 

Em um comunicado, o governo Talibã disse que a soltura do refém norte-americano é uma “medida humanitária” e “demonstração de boa fé”. Com o gesto, o grupo disse esperar que sua posição de “se envolver realisticamente com todas as partes, particularmente os Estados Unidos”, seja reconhecida pela comunidade internacional.

“Com o fim da guerra no Afeganistão, a eliminação de grupos divisionistas como o Isis [Estado Islâmico] e a ausência de ameaças no Afeganistão a qualquer parte, está claro que o país é capaz de desempenhar um papel positivo na estabilização da região e do mundo, além de resolver de forma responsável e construtiva questões internacionais”, disse o Talibã em nota.

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