Sobe para 24 o número de pessoas mortas em protestos na Venezuela

As manifestações são contrárias à reeleição de Maduro. Os números foram atualizados por uma ONG. 23 são civis e 1 é um militar

atualizado 07/08/2024 10:34

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Foto colorida de manifestação na Venezuela - Metrópoles Marcos del Mazo/LightRocket via Getty Image

A ONG Provea atualizou, nessa terça-feira (6/8), o número de pessoas mortas em protestos contra o resultado das eleições da Venezuela que levaram à reeleição de Nicolás Maduro. A agência France-Presse revelou que, segundo o relatório, atualmente está em 24 o número de mortos, sendo que 23 são civis e 1 é um militar.

“Os registros (…) indicam 24 pessoas falecidas entre domingo, 28 de julho, e segunda-feira, 5 de agosto, em eventos e protestos relacionados às eleições”, aponta o relatório da ONG.

A situação da Venezuela tem se complicado dia após dia desde que Maduro foi proclamado pela autoridade eleitoral como presidente reeleito para um terceiro mandato de seis anos, supostamente, com 52% dos votos, diante de 43% de Edmundo González. A líder da oposição, María Corina Machado, é a principal voz de denúncia contra a eleição.

Poucas horas após o resultado do pleito ser divulgado, manifestações explodiram em Caracas e em outras cidades, até mesmo em bairros pobres que historicamente se identificavam como chavistas.

O relatório divulgado apresenta os mesmos dados fornecidos pela diretora da Divisão das Américas da Human Rights Watch, Juanita Goebertus, que há uma semana apontava que o número de mortes em protestos chegava a 12.

Diante das fortes repressões e detenções arbitrárias denunciadas por ativistas, as mobilizações diminuíram.

Maduro reportou duas mortes de militares e não falou das vítimas civis. O presidente afirmou que há mais de 2.200 pessoas detidas, chamadas por eles de “terroristas” por participarem de um golpe para o derrubar. Ele, também, disse que está preparando duas prisões de alta segurança para transferir os detidos.

María Corina Machado, líder da oposição, denuncia a existência de uma “campanha do terror”  realizada pelo governo e convocou para quinta-feira (8/8) uma vigília “pela liberdade dos presos políticos”.

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